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03 de junho de 2013
Dia Internacional do Meio Ambiente: lixo pode colocar a saúde em risco

Dia Internacional do Meio Ambiente: lixo pode colocar a saúde em risco

O Dia Mundial do Meio Ambiente começou a ser celebrado em 1972, no dia da abertura da Conferência de Estocolmo, e se tornou um dos principais veículos das Nações Unidas para estimular a consciência global sobre meio ambiente. Com a data, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) pretende sensibilizar as pessoas sobre os problemas do meio ambiente e fazer com que todos percebam a sua responsabilidade e também seu potencial em se tornar agentes pela preservação e pelo desenvolvimento sustentável.

Meio ambiente, preservação, sustentabilidade... Mais que palavras, são conceitos e, diante deles, uma questão importante vem à tona: o lixo. A quantidade de dejetos só tende a aumentar e pode ocasionar escassez e esgotamento de recursos naturais, poluição do ar, da água, do solo, além de problemas de saúde pública. Isso mesmo! Um papel de bala ou lata de refrigerante jogados na rua ou descarte irregular do lixo doméstico podem causar enchentes, contaminar a água e o solo e servir de abrigo e alimento para animais e insetos que são vetores de doenças.

A lista de animais e de doenças que podem ser transmitidas por eles é enorme. Os ratos, por exemplo, podem ser transmissores de leptospirose e tifo, enquanto as moscas podem transmitir salmonelose, cólera, amebíase e disenteria giardíase. Já malária, leshimaniose, febre amarela, dengue e filariose são transmitidas por mosquitos. E as baratas, além de nojentas, são também perigosas, já que podem transmitir febre tifoide, cólera e giardíase.

Sem falar nas doenças como hepatites A e E que, assim como a leptospirose, a cólera, a dengue e a febre tifoide, podem aparecer após as enchentes, que, sabemos, são muitas vezes causadas ou agravadas pelo acúmulo e pelo descarte incorreto do lixo. “Há também risco de acidentes com animais peçonhentos, como serpentes, aranhas e escorpiões”, acrescenta Patrícia Meneguete, da Coordenação de Vigilância Ambiental em Saúde e Saúde do Trabalhador da SES.

Para minimizar os riscos, Patricia aponta o caminho: “é preciso reduzir a quantidade de lixo, reaproveitando o que for possível, cumprindo os dias e horários da coleta domiciliar”, diz. Além disso, ela lembra: “não se deve jogar lixo nas ruas praças, jardins, margens ou leitos de rios e lagos”. Preocupar-se em dar um destino certo ao lixo, reaproveitando, reutilizando e reciclando sempre que possível minimiza impactos ambientais, evita problemas de saúde e, de quebra, cria uma fonte de trabalho e renda para muitas pessoas.

É possível reciclar os objetos feitos de metal, plástico, papel e vidro. No caso dos metais, podem ser reaproveitados alumínio, aço ou ferro, que estão presentes nas residências na forma de panelas, latas, parafusos, pregos, ferramentas, clipes etc. O mesmo vale para o plástico. Além da garrafa pet, podem ser destinas à coleta seletiva embalagens de alimentos e produtos industrializados. O papel também pode ser reciclado, com exceção do papel carbono e do higiênico. Já o vidro, só o comum pode ser reciclado. Como vidros temperados e espelhos não podem ser reciclados, ficam de fora os objetos como boxes, louças e lâmpadas.

Para fazer a sua parte, procure o programa organizado de coleta de seu município ou uma instituição, entidade assistencial ou catador que colete o material separadamente e verifique quais são os materiais recebidos por eles. Separe os resíduos em não recicláveis e recicláveis e, no caso dos recicláveis, separe ainda papel, metal, vidro e plástico. Escolha, então, um local adequado para guardar os recipientes com os recicláveis até a coleta, mas antes de guardá-los, limpe-os para retirar os resíduos e deixe-os secar naturalmente.

Secretaria de saúde
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