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06 de junho de 2013
Mesmo com o fim da epidemia no estado do Rio, a prevenção não pode parar. Ao contrário, o trabalho para evitar outra epidemia em 2014 tem que continuar


A Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgou no dia 4 de junho que todos os municípios do Estado do Rio de Janeiro saíram da lista de epidemia de dengue. Com a aproximação do inverno e a intensificação das ações de controle de endemia esta boa notícia já era aguardada pelas equipes da Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da SES. “Historicamente há uma queda importante no número de casos de dengue nessa época do ano, apesar de haver ainda transmissões em vários municípios”, diz Alexandre Chieppe, superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da SES.

A tendência é que o número de casos continue caindo nas próximas semanas, afinal a epidemia não começa e termina de um dia para o outro. Isso, no entanto, não significa que as ações de controle e combate não sejam mais necessárias. Ao contrário, é agora que é preciso intensificar o trabalho de prevenção para evitar uma nova epidemia de dengue no próximo ano. Afinal, o Aedes aegypti é um mosquito urbano que tem hábitos domésticos.

Ele vive dentro ou ao redor de domicílios ou em locais frequentados por pessoas (escolas, trabalho etc.) e está presente, principalmente, em áreas urbanas. Não por acaso, a maior parte dos seus focos são encontrados dentro destes locais. Por isso, as ações para eliminar focos e, consequentemente, prevenir surtos e epidemias da doença, dependem do empenho de toda a população e devem ser colocas em prática mesmo neste momento em que o número de casos está em queda.

Vale lembrar que os ovos do mosquito podem sobreviver até um ano em ambiente seco. Para a larva eclodir é preciso que o ovo entre em contato com a água, mas se o local (criadouro) em que ele foi depositado não for eliminado, ele ficará ali esperando o momento propício (chuva) para dar origem a um novo mosquito. Por isso, neste momento é fundamental manter e até mesmo intensificar todas as medidas de prevenção para evitar uma epidemia de dengue em 2014. São ações simples que devem ser transformadas em hábito e incluídas na rotina de todos.

Na prática, isso significa dedicar 10 minutos da sua semana para procurar e eliminar possíveis focos de mosquito – caixas d’água, galões, tonéis, vasos de plantas, calhas, garrafas, lixo e bandejas de ar-condicionado, entre outros. Apenas 10 minutos por semana pode parecer pouco, mas este intervalo é determinado pelo ciclo de vida do mosquito transmissor da dengue. Como este ciclo leva, do ovo até a fase adulta, cerca de 7 a 10 dias, se a verificação e eliminação dos criadouros forem realizadas uma vez por semana, será possível evitar o nascimento de novos mosquitos.

Para orientá-lo o Rio Contra Dengue preparou um roteiro. Confira!

10 pontos para a prevenção

  1. Manter a caixa d'água totalmente vedada e virar os baldes com a boca para baixo.
  2. Remover folhas, galhos e tudo que possa acumular água nas calhas.
  3. Galões, tonéis, poços, tambores e barris de água para consumo devem ser totalmente vedados.
  4. Guardar os pneus sem água e em lugares cobertos. Garrafas devem estar vazias e sempre com a boca para baixo.
  5. Manter ralos limpos e com uma tela para não formar criadouros.
  6. Verificar se as bandejas de ar-condicionado estão limpas e sem acúmulo de água. Bandejas de geladeira também podem se tornar criadouros para o mosquito.
  7. Dar descarga e verificar semanalmente vasos sanitários fora de uso ou de uso eventual.
  8. Esticar bem as lonas usadas para cobrir objetos ou entulho para não formar poças d'água.
  9. Limpar e tratar piscinas e fontes com produtos químicos específicos.
  10. Plantas como bambu, bananeiras, bromélias, gravatás, babosa, espada-de-são-jorge e outras semelhantes também podem acumular água.

 

Secretaria de saúde
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