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26 de agosto de 2013
Raiva: vacinação é a melhor forma de proteção e combate

Raiva: vacinação é a melhor forma de proteção e combate

Mesmo que você não tenha um cachorro ou um gato, já deve ter ouvido falar que os animais domésticos devem ser vacinados contra a raiva. Mas você sabe que doença é esta? “A raiva doença infecciosa aguda que uma vez instalada tem letalidade próxima de 100%. É causada por um vírus que se alastra pelo sistema nervoso de animais de ‘sangue quente’ domésticos ou selvagens, cães, gatos, macacos, morcegos.etc , incluindo o homem”, explica Patricia Meneguete, Coordenadora de Vigilância Ambiental em Saúde e Saúde do Trabalhador da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES/RJ).

Todos os mamíferos são susceptíveis ao vírus da raiva e, portanto, podem transmiti-la. “A transmissão acontece pelo contato direto. Principalmente por mordidas, arranhões ou lambeduras de cães, gatos, morcegos ou outros mamíferos infectados”, diz Patricia. O vírus penetra no organismo, multiplica-se no ponto de inoculação, atinge o sistema nervoso periférico e, posteriormente, o sistema nervoso central. A partir daí, dissemina-se para vários órgãos e glândulas salivares, onde também se replica e é eliminado pela saliva das pessoas ou animais doentes.

Característica da própria doença é o aumento da agressividade do doente, o que facilita o ataque do doente a um novo animal ou ao homem, o que facilita o ataque do doente a um novo animal ou ao homem. A apresentação inicial da doença no animal é semelhante à no homem: aumento da agressividade e perda do medo. O vírus inicialmente se localiza nos tecidos próximos ao ferimento podendo haver dor local ou anestesia e inchaço.

Com a disseminação através do próprio nervo chega ao sistema nervoso central causando encefalite e outros danos do sistema nervoso. A disseminação para outros órgãos se faz por via sanguínea. Surgem espasmos musculares, ansiedade extrema, convulsões, violenta raiva, impulso incontrolável de morder e bater nos outros. Os espasmos musculares da orofaringe tornam a deglutição muito dolorosa. O indivíduo desenvolve medo incontrolável até da visão dos líquidos – hidrofobia -, não há perda da consciência até a instalação do coma.

No Brasil, em 2008, foi confirmada raiva em um paciente do sexo masculino, de 15 anos, morador do município de Floresta, em Pernambuco. Após suspeita clinica, foi iniciado o tratamento que resultou no primeiro registro de cura de raiva humana no país. A evolução do paciente para cura abriu perspectivas para tratamento, mas não diminuiu o risco da doença.

No caso da raiva, a prevenção se dá, principalmente, pela vacinação anual de cães, gatos e animais de pasto. “Não há registro de ocorrência de raiva em cães e gatos desde o ano de 2002, o que é um indicativo de sucesso das campanhas de vacinação antirrábicas realizadas em nosso estado, reforçando o empenho das Secretarias Municipais de Saúde na realização das mesmas”, destaca Patricia.

Por isso, como parte das ações de prevenção da ocorrência de raiva, será realizada Campanha Estadual de Vacinação Antirrábica Canina e Felina dia 21 de setembro de 2013. Não deixe de levar seu cão o gato para ser vacinado!

Secretaria de saúde
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