AIDS e tuberculose são doenças de grande impacto na Saúde Pública e que ainda possuem indicadores alarmantes. Embora elas possuam formas de contágio e tratamento diferentes, elas estão mais próximas do que se imagina. Segundo dados de 2011 apresentados pelo Superintendente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, durante o Seminário Estratégico para enfrentamento da Tuberculose e HIV/AIDS no Estado do Rio de Janeiro, juntas elas são a segunda causa de morte por doença entre jovens com idade entre 20 e 29 anos.

Todos os anos, cerca de 850 pessoas morrem vítimas da tuberculose no Rio. A AIDS, apesar de ter tratamento, não tem cura, e atinge cada vez mais os jovens. Por isso prevenção é fundamental. “Prevenção mesmo não tendo a doença”, ressalta Alexandre Chieppe. Isso significa usar preservativo em todas as relações sexuais, no caso da AIDS, e evitar ambientes fechados e locais com pouca ventilação e sol, no caso da tuberculose. “Além disso, o tratamento adequado também tem sido considerado, cada vez mais, como uma forma de prevenção, já que ele rompe a cadeia de transmissão das doenças”.

Para que o tratamento seja feito de forma adequada é fundamental o diagnóstico precoce. Por isso, a recomendação é para procurar um posto de saúde se apresentar tosse por mais de três semanas. Já no caso de relações sexuais sem proteção, é preciso procurar uma unidade de saúde para realização do teste de HIV.

É importante, também, que o doente com tuberculose faça o teste para AIDS. Cerca de 10% dos casos diagnosticados de TB no Estado ocorrem, facilitados pela queda da imunidade que a AIDS causa. Além disso, somente com o teste é possível fazer o diagnóstico da infecção pelo HIV e, assim, iniciar o tratamento. O teste do HIV é extramente simples e rápido. Hoje, em 15 minutos, é possível obter o resultado através de um simples furo no dedo. Ele está disponível na rede pública de saúde.

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