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12 de dezembro de 2013
Chuvas fortes: fique atento e proteja-se!

Chuvas fortes: fique atento e proteja-se!

O verão ainda não chegou – a estação começa no dia 21 de dezembro – mas as chuvas fortes típicas dos meses mais quentes atingiram diversas regiões do Estado do Rio de Janeiro esta semana. Chuvas como as que ocorreram nos últimos dias costumam causar inundações e o acúmulo de água pode estar associado ao aparecimento de doenças.

Por isso, além de ficar em local seguro em caso de chuva forte – esta recomendação é ainda mais importante para quem vive em área de risco – e evitar lugares alagados. O contato com a água de enchentes pode trazer riscos à saúde relacionados, principalmente, a doenças infecciosas transmitidas pelo consumo de água não tratada e pelo contato com água contaminada com urina de rato. Se isso acontecer e surgirem sintomas como febre, diarreia, náusea, vômito, dor ou desconforto abdominal, procure um serviço de saúde.

As principais doenças associadas com a ingestão de água contaminada são: leptospirose, cólera, febre tifoide, hepatite A e doenças diarreicas agudas. Algumas delas podem ser transmitidas de pessoa para pessoa (via fecal-oral), aumentando, assim, sua propagação na comunidade. Além disso, também, podem ser transmitidas por alimentos quando as mãos não são devidamente lavadas antes do preparo.

Por falar em alimentos, todos que tiverem contato com água de enchente devem ser desprezados. O mesmo vale para os perecíveis que ficaram sem refrigeração por falta de energia. Outra medida importante é ferver a água que será utilizada para beber e lavar utensílios e superfícies da cozinha, assim como a água utilizada na higiene das mãos e higiene pessoal.

Caso não seja possível ferver, utilize água de uma fonte que não tenha sido contaminada por esgoto, filtre (com filtro doméstico, coador de papel ou pano limpo) e, em seguida, trate com hipoclorito de sódio (2,5%). Para cada litro de água adicione duas gotas de hipoclorito de sódio (2,5%) e deixe repousar por 30 minutos. Utilize também hipoclorito de sódio a 2,5% ou água sanitária na limpeza da casa e de objetos e na desinfecção de verduras e frutas.

Leptospirose

Entre as doenças que podem aparecer após chuvas como as registradas esta semana a leptospirose é uma das que mais preocupa. Transmitida na grande maioria das vezes pela urina de ratos, a doença costuma ter alta ocorrência quando as pessoas começam a limpar suas casas e têm contato com a água e a lama contaminadas pela bactéria leptospira. A penetração do microrganismo se dá através da pele lesada ou das mucosas da boca, narinas e olhos. Pode também ocorrer através da pele íntegra quando imersa em água por longo tempo.

A doença ocorre durante o ano todo, porém, com maior incidência nos meses de verão, justamente por causa das chuvas e enchentes que ocorrem com mais frequência nesta época do ano. Clinicamente, a leptospirose pode se apresentar desde uma forma leve até casos mais graves que podem levar a morte. Entre os sintomas iniciais estão febre, cefaleia, dores musculares, anorexia, náuseas e vômitos.

Dengue

Outro risco trazido pelas chuvas é a dengue. A preocupação maior em relação à doença surge quando a água da chuva fica empoçada. A combinação típica do verão – chuvas, temperaturas e umidade relativa do ar altas - já propicia o aumento da oferta de criadouros do mosquito. Com as chuvas constantes, os ovos depositados nestes locais eclodem. O resultado: aumento do índice de infestação, que significa aumento, também, do risco de transmissão do vírus da dengue.

Para evitar que isso aconteça é preciso eliminar potenciais reservatórios de água com atitudes simples como a remoção de resíduos nas calhas e a retirada da água acumulada nas lajes. É importante, também, encher de areia pratinhos de plantas ou eliminá-los e evitar que objetos que possam acumular água - garrafas, latas e pneus, por exemplo - fiquem expostos à chuva. Além disso, o acondicionamento correto do lixo - ele deve ser colocado em lixeiras bem fechadas, em local adequado e fora do alcance de animais.

Clique aqui para ler mais sobre leptospirose.

Clique aqui para ler mais sobre dengue.

Secretaria de saúde
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