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12 de fevereiro de 2014
Sarampo: vacinação e vigilância são fundamentais para evitar a transmissão da doença

Sarampo: vacinação e vigilância são fundamentais para evitar a transmissão da doença

Uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa. Esta é a definição de sarampo. Você certamente já ouviu falar da doença, mas talvez tenha a percepção de que ela não é mais tão frequente do que no passado. Mas será que esta percepção é correta? “Sim, é correta”, responde Mônica Stavola, da Vigilância Epidemiológica de Sarampo e Rubéola da Secretaria de Estado e Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ).

De fato o sarampo no Brasil não é mais tão frequente quanto no passado, e a explicação para isso é o Plano Nacional de Erradicação do Sarampo, que terminou com a circulação do vírus no país. “O plano envolveu ações de vigilância epidemiológica dos casos e atividades de vacinação de rotina, além de diversas campanhas de vacinação com o objetivo de reduzir a população suscetível”, diz Mônica.

Isso, no entanto, não significa que a doença não possa ocorrer no país. “Casos importados podem ocorrer devido à circulação do vírus em outros locais”, alerta Itacirema Bezerra, gerente de da vigilância de doenças imunopreveníveis da SES-RJ.

Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), em 2013 foram confirmados 171 casos da doença em seis estados e no Distrito Federal. No Estado do Rio de Janeiro, o último caso autóctone – quando a doença é contraída no próprio estado – confirmado foi no ano 2000 e os últimos casos importados foram registrados em 2011.

Mas os casos de 2013 e os deste ano – foram notificados 49 casos no Ceará em 2014 – preocupam. “A situação preocupa pelo grande fluxo entre as regiões e pelos grandes eventos que acontecerão em nosso estado, com circulação de pessoas de vários locais do mundo. Mesmo com todas as estratégias de vacinação empreendidas durante os anos, ainda existem indivíduos suscetíveis e, portanto, existe o risco de circulação do vírus”, explica Itacirema.

“Por isso, é necessário que as medidas de controle sejam tomadas o mais rápido possível para evitar o surgimento de novos casos”, alerta Mônica. Na prática isso significa a comunicação de casos suspeitos. “Profissionais de saúde dos serviços públicos e privados devem notificar os casos suspeitos imediatamente para que sejam investigados e para que as medidas de controle possam ser iniciadas o mais breve possível”, orienta Mônica.

“Consideramos casos suspeitos pacientes com febre e exantema (erupções cutâneas) acompanhados de um ou mais dos seguintes sinais e sintomas: tosse, coriza e conjuntivite, independente da idade ou situação vacinal”, descreve Mônica.

Para alertar os serviços de epidemiologia municipais da situação da transmissão do sarampo no país e no mundo, o SES-RJ divulgou um alerta – clique aqui para ler o alerta. “Todos devem ficar alertas para a ocorrência de casos, notificar imediatamente para que sejam tomadas as medidas cabíveis para impedir a circulação do vírus”, reitera Itacirema.

Mas além da atenção há algo que pode e deve ser feito: a vacinação. “Devem ser mantidas altas coberturas vacinais de rotina, e os grupos de risco devem estar vacinados para diminuir a população de indivíduos suscetíveis à doença”, diz Mônica. Por isso é fundamental que a vacinação esteja em dia.

O calendário de vacinação preconiza que, aos 12 meses a criança receba a vacina Tríplice Viral (sarampo, rubéola e caxumba) e aos 15 meses a vacina Tetra Viral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela). Além disso, grupos de risco, como profissionais de saúde, de turismo, do sexo e taxistas devem ser vacinados, assim como pessoas que viajarão para áreas em que estão ocorrendo casos.

Secretaria de saúde
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