Governo do Rio de Janeiro Rio Poupa Tempo na Web Governo Aberto RJ
Acessibilidade na Web  Aumentar letra    Diminuir letra    Letra normal
Home Fique por dentro Destaques Destaque
10 de julho de 2014
Febre chikungunya: saiba mais sobre a doença

Febre chikungunya: saiba mais sobre a doença

Febre alta, dor de cabeça, dores articulares e dores musculares. Os sintomas são semelhantes ao da dengue, assim como um de seus transmissores, o mosquito Aedes aegypti. Estamos falando da Febre do Chikungunya, uma doença causada por um vírus do gênero Alphavirus transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes albopictus e o Aedes aegypti os principais vetores.

Até 2013, a doença tinha transmissão autóctone – dentro do próprio território – somente em países da África e Ásia. No final de 2013 foi registrada a transmissão autóctone na região do Caribe e, em 2014, a Organização Mundial de Saúde (OMS) registrou a transmissão da doença também na Guiana Francesa, localizada na América do Sul. No Brasil há registros apenas de casos importados.

“Embora um dos transmissores do vírus seja o Aedes aegypti, também transmissor da dengue, os casos de Febre Chikungunya que foram confirmados tratam-se de ‘casos importados’, ou seja, a contaminação ocorreu fora do país. No Brasil, apesar de existirem condições ambientais, com a presença do mosquito vetor, mas não há evidência de circulação do vírus”, explica Alexandre Chieppe, superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Subsecretaria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro.

Ele diz que o risco de introdução do vírus no país existe, mas que o trabalho de monitoramento tem sido feito justamente para tentar evitar que isso ocorra. “Estamos fazendo o monitoramento de qualquer pessoa que volte de viagem com os sintomas da doença. Caso isso ocorra, é feito o diagnóstico, a confirmação laboratorial e o trabalho de contenção no local em que a pessoa vive para a eliminação de mosquitos”, detalha Chieppe.

Transmissão e sintomas

Os mosquitos adquirem o vírus de um hospedeiro virêmico. Após um período de incubação médio de dez dias, o mosquito torna-se capaz de transmitir o vírus a um hospedeiro suscetível, uma pessoa, por exemplo. Em humanos picados por um mosquito infectado, os sintomas da doença tipicamente aparecem após um período de incubação intrínseco médio de 3 a 7 dias.

A partir da picada por mosquito infectado, a maioria das pessoas apresenta, após um período de incubação de dez dias, sintomas como febre alta (geralmente alta e de início súbito), dor de cabeça, dores articulares (artralgia) e dores musculares (mialgia). “Os sinais e sintomas são parecidos, mas a intensidade é diferente. A dor nas articulações (artralgia), por exemplo, é muito mais intensa que na dengue. Além disso, o chikungunya eventualmente causa quadros mais crônicos com sinais e sintomas que podem se arrastar por meses”, explica Chieppe.

Outra diferença em relação à dengue é a ocorrência de casos graves. “Na dengue os casos graves já são raros, mas nos de chikungunya estes casos são ainda menos numerosos”, destaca Chieppe. O diagnóstico é feito por suspeita clínica e vínculo epidemiológico. “Se uma pessoa apresenta sinais e sintomas é preciso investigar o histórico de viagens dela, já que não há circulação do vírus no país”, diz Chieppe. Assim como nos casos de dengue, não há um tratamento específico, apenas paliativo para aliviar os sintomas.

Prevenção

Também não existe vacina contra a doença. Portanto, a prevenção consiste em adotar medidas simples no próprio domicílio e arredores que ajudem a combater a proliferação do mosquito transmissor da doença, como evitar o armazenamento de água de forma inadequada em recipientes. Medidas iguais as que devem ser adotadas para prevenir a dengue.

Secretaria de saúde
Links interessantes:
PET Rio sem fumo Rio imagem 10 minutos salvam vidas Xô, Zika !!