O inverno começou no final de junho, mas parece que somente agora, em julho, o frio chegou de vez. Com ele casos de doenças como a gripe, também conhecida como influenza. Nos meses mais frios do ano todas as doenças de transmissão respiratória pessoa a pessoa aumentam. Isso acontece porque as pessoas estão mais próximas e passam mais tempo em ambientes fechados. Além disso, o vírus convive melhor com temperaturas mais baixas.

É este o caso da gripe. Disseminado em todo o mundo, o vírus da Influenza penetra no organismo, principalmente através das mucosas, pele que reveste o nariz, a boca e os olhos. A sua transmissão de forma direta é dada através das secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao falar, espirrar ou tossir. Já indiretamente, esse contágio pode se dar por meio das mãos em contato com superfícies recentemente contaminadas por secreções respiratórias, dos olhos, nariz ou boca.

Por isso é importante ficar atento a algumas regras de higiene. Higienize as mãos com água e sabão sempre que tossir ou espirrar, depois de usar o banheiro e antes de comer, tocar os olhos, boca ou nariz. Use sempre lenços de papel descartáveis. Após contato com superfícies, não leve as mãos aos olhos, nariz ou boca. Proteja sempre com lenços a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, prevenindo a disseminação do vírus.

Outra recomendação importante é evitar aglomerações e ambientes fechados. Os lugares devem ser mantidos sempre arejados e recebendo a luz solar, medidas que ajudam a eliminar possíveis agentes das infecções respiratórias e medidas de prevenção para outras doenças que, assim como a gripe, são comuns no inverno, como as alergias respiratórias —asma, pneumonia e bronquite — e também a meningite bacteriana.

Mas tão importante quanto se prevenir é buscar atendimento médico caso apresente febre acompanhada de tosse e dificuldade de respirar – sintomas de gripe – ou febre acompanhada de dor de cabeça e vômitos – sintomas mais comuns da meningite.