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Também conhecida como gripe, a Influenza é uma infecção viral aguda do sistema respiratório, de elevada transmissibilidade e distribuição global. Um indivíduo pode contraí-la várias vezes ao longo da vida. Em geral, tem evolução autolimitada, podendo, contudo, apresentar-se de forma grave.

O vírus da Influenza pertence à família dos ortomixovírus e se apresenta em 3 tipos: A, B e C.

• O tipo A promove doença moderada a severa em todas as faixas etárias e pode causar epidemias, afetando até animais;
• O tipo B afeta somente humanos, O tipo C não é epidêmico.

Os vírus A e B são os mais comuns. Cada um dos tipos apresenta populações diversas, denominadas cepas. Os vírus da Influenza podem sofrer de forma permanente, pequenas alterações na sua superfície, caracterizadas como mudanças antigênicas leves. É por isso que a cada ano a composição da vacina contra o vírus da Influenza precisa ser alterada. Há no mundo uma rede de laboratórios credenciados pela Organização Mundial Saúde, que são responsáveis por captar os vírus circulantes na população e caracterizá-los. Em todo o mundo, o vírus da Influenza é bastante disseminado, produzindo epidemias anuais, com grau variado de gravidade. O vírus penetra no organismo, principalmente através das mucosas, pele que serve de revestimento para o nariz, a boca e os olhos.

 

Influenza

A influenza constitui-se em uma das grandes preocupacões das autoridades sanitariasmundiais, devido ao seu impacto na morbimortalidade decorrente das variacoes antigênicas ciclicas sazonais, havendo maior gravidade entre os idosos, as criancas, os imunodeprimidos,os cardiopatas e os pneumopatas, entre outros.

Com a identificação do vírus da Influenza A H1N1 2009, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou pandemia por esse novo subtipo viral em julho de 2009 que finalizou em agosto de 2010 com a declaração da fase pós-pandêmica. O vírus H1N1 2009, a partir desta última data, tornou-se mais um dos vírus de Influenza que circulam junto a outros vírus sazonais em todo o mundo e no Brasil, podendo causar surtos localizados de síndrome gripal e eventualmente casos graves ou óbitos isolados, em especial naquelas pessoas com comorbidades.

 

Modo de transmissão

• De forma direta, através das secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao falar, espirrar ou tossir;
• De forma indireta: por meio das mãos que, após contato com superfícies recentemente contaminadas por secreções respiratórias de um indivíduo infectado, podem carrear o agente infeccioso diretamente para a boca, nariz e olhos. A transmissão direta inter-humana (ou seja, de pessoa a pessoa), é a mais comum, mas já foi documentada a transmissão direta do vírus de aves e suínos para o homem.

 

Sintomas

• febre geralmente (>38ºC);
• dor de cabeça;
• dor nos músculos;
• calafrios;
• prostração (fraqueza);
• tosse seca;
• dor de garganta;
• espirros e coriza;
• dispneia.

Podem apresentar ainda pele quente e úmida, olhos hiperemiados, (avermelhados) e lacrimejantes. As crianças podem apresentar também febre mais alta, aumento de linfonodos cervicais (gânglios no pescoço), diarréia e vômitos.

 

Aparecimento dos sintomas

Os sintomas podem iniciar no período de 3 a 7 dias após contato com o vírus e a transmissão ocorre principalmente em locais fechados, começando dois dias antes e até cinco dias depois do início dos sintomas.

 

O que fazer em caso de sintomas

Procurar assistência médica em uma unidade (Posto de Saúde) mais próxima de sua residência. Se necessário estes profissionais encaminham para o hospital.

O tratamento é feito com o antiviral (Fosfato de Oseltamivir) para os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave SRAG e para Síndrome Gripal em pessoas com fatores de risco para complicações (clique aqui para ver o protocolo de tratamento), o mais precocemente, preferencialmente nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas. O antiviral esta disponível gratuitamente para a rede publica e privada.

 

Prevenção

Alguns dos exemplos de cuidados para a prevenção e controle de doenças de transmissão respiratória são:

• higiene das mãos com água e sabão (depois de tossir ou espirrar; depois de usar o banheiro, antes de comer, antes de tocar os olhos, boca e nariz);
• evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies;
• usar lenço de papel descartável;- proteger com lenços a boca e nariz ao tossir ou espirrar, para evitar disseminação de aerossóis;
• orientar para que o doente evite sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (até 5 cinco dias após o início dos sintomas);
• evitar aglomerações e ambientes fechados (deve-se manter os ambientes ventilados);
• é importante que o ambiente doméstico seja arejado e receba a luz solar, pois estas medidas ajudam a eliminar os possíveis agentes das infecções respiratórias; restrição do ambiente de trabalho para evitar disseminação;
• hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, ingestão de líquidos e atividade física.


 


Última atualização em: 05 de julho de 2019
Secretaria de saúde
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