O Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) confirmou 70 casos de caxumba em Campinas (SP) neste ano, sendo que eles se dividem em nove instituições de ensino de adultos jovens [entre 18 e 22 anos]. O surto é o primeiro desde 2007, quando 700 ocorrências foram notificadas, sendo 200 no campus da Unicamp, que desta vez apresentou até agora 16 confirmações.

Ocorreram casos também nos campi da PUC-Campinas, Metrocamp e na Escola de Cadetes do Exército (EsPCEx), Colégio Técnico da Unicamp (Cotuca), e em uma casa de abrigamento. De acordo com a diretora da Devisa, Brigina Kemp, em todos os casos já foram feitas ações de bloqueio com vacinas enviadas pelo Ministério da Saúde. A vacinação é feita em todos os alunos, docentes e funcionários de escolas ou faculdades que estudam no mesmo horário do infectado.

“Pedimos para todas as instituições nos informarem se ocorrerem um caso apenas. Estamos considerando um caso como um surto”, explica a diretora.A especialista ressalta que são raros os casos em que o paciente tem alguma complicação com a doença. “Não há motivo para preocupações, mas todos os casos devem ser notificados”, afirma Brigina Kemp.

A Devisa lembra que desde 2004 as crianças recebem duas doses da vacina, e desta forma, há uma maior eficácia na prevenção. A imunidade ultrapassa os 90% . A primeira dose deve ser aplicada aos 12 meses com a vacina Tríplice Viral [sarampo, caxumba e rubéola]. A segunda, aos 15 meses. Desta vez, é a Tetraviral [contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela].

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