Pelo menos cinco mil e 783 casos de filariose linfática, shistossomíase ( esquistossomose), geohelmintose e oncocercose foram registrados de janeiro a junho de 2015 no Zaire, pelas autoridades sanitárias locais, mais mil e 811 casos em relação a igual período de 2014. Estes dados foram fornecidos, terça-feira,(27) à Angop ( Angola Press) , em Mbanza Congo, pelo coordenador provincial do programa de combate às doenças tropicais negligenciadas da direção local da saúde, Afonso Diabanza.

O responsável considerou que estas patologias são facilmente tratáveis, caso sejam diagnosticadas a tempo,através de exames laboratoriais, embora considere que os pacientes só se apercebem do contágio destas doenças ao passo de cinco ou mais anos.

Na ocasião, o técnico de saúde considerou a província do Zaire como uma das regiões endêmicas para filariose linfática. É frequente encontrar-se os agentes transmissores das doenças: o caracol em rios e lagoas ( esquistossomose), o mosquito Anopheles, que transmite a malária, assim como o mosquito denominado Culex ( filariose). O Ministério da Saúde realiza um trabalho de mapeamento das regiões do país com maior predominância de doenças tropicais negligenciadas, com vista a formulação de programas de combate a estas enfermidades.

Saiba mais.