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09 de novembro de 2015
SMS confirma morte de macaco com febre amarela na região sudoeste de Goiânia, GO

A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) confirmou a morte de um macaco por febre amarela na região sudoeste de Goiânia e orienta a população que nunca se vacinou contra a doença ou que se vacinou apenas uma vez a procurar os postos de vacinação para receber a dose contra a febre amarela. segundo o órgão, pessoas que foram vacinadas duas vezes contra a doença, independente do período, não correm risco de contrair a doença.

O processo de investigação sobre a causa da morte do animal e ações de controle foram realizados pelo órgão. Houve a confirmação da morte do macaco por febre amarela pelo Laboratório de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros/LACEN-GO em 4 de novembro. A SMS iniciou uma nova etapa das ações, com desencadeamento de bloqueio vacinal e busca ativa de outras epizootias (morte de macacos) e casos em humanos. Realizaram a eliminação de criadouros, orientaram para manutenção dos domicílios, para vacinação e para prevenção ao adentrarem na mata onde foi encontrado o macaco, com uso de repelentes e de roupas que protejam os braços e pernas.

Em Goiás e Goiânia, o último ciclo de febre amarela ocorreu em 2008. Portanto, em 2015 completamos sete anos das últimas ocorrências de casos. Neste ano (2015), em Goiás, foram confirmados cinco casos com três óbitos de febre amarela em humanos, no interior do estado. Para evitar a ocorrência de casos em humanos, a Superintendência de Vigilância em Saúde da SMS está seguindo de forma criteriosa os protocolos internacionais/nacionais para o controle da doença.

Febre amarela:

A febre amarela é uma doença causada por um vírus. É transmitida ao homem em área silvestre, pelo mosquito do gênero Haemagogus ou Aedes albopictus. Em áreas urbanas pode ser transmitida pelos mosquitos do gênero: Aedes.

Os principais sintomas são: febre alta abrupta, calafrio, dor no corpo, prostração, náuseas e vômitos. Esses sintomas duram em média três dias. O agravamento pode ocorrer após este período, quando os sintomas e a febre diminuem. Depois desta fase, os sintomas podem reaparecer de forma mais grave, com diarreia e vômitos com aspecto de borra de café, insuficiência hepática e manifestações hemorrágicas.

O aparecimento de casos em humanos é precedido por epizootias (morte de macacos), por isso é realizado de forma contínua em Goiânia a vigilância para este tipo de ocorrência. No Brasil essa doença foi eliminada da área urbana em 1942 e, desde então, têm ocorrido surtos, com intervalos de 5 a 7 anos, em pessoas não vacinadas que adentram em áreas de mata e acabam sendo picadas por mosquitos infectados com o vírus.

Saiba mais.

Secretaria de saúde
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