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16 de novembro de 2015
PB tem mais sete casos confirmados de microcefalia em 2015, diz gerência

Mais sete casos de bebês nascidos com microcefalia em Campina Grande em 2015 foram confirmados pela gerente da 3ª Gerência Regional de Saúde, Tatiana Medeiros, na manhã desta sexta-feira (13). Com a atualização, o número estadual chega a 16 casos: 13 em Campina Grande, um em Cabedelo, outro em São Miguel de Taipú e mais um em Sapé. O MS decretou na quarta-feira (11) situação de emergência e afirmou que investiga o aumento no número de casos da doença no Nordeste.

Para Tatiana Medeiros, os números estão aumentando e causando essas divergências por causa da demora na notificação ao órgão estadual. Segundo ela, os casos estão sendo confirmados aos poucos porque foi montada uma força-tarefa com vários profissionais para apurar os casos. "Muitas secretarias não notificam os casos ao Estado, fazendo com que nós não tivéssemos conhecimento. Com a ajuda de vários profissionais, estamos localizando mais casos", explica. Em nota, a SES solicitou a todos os serviços de saúde, público e privados, que comuniquem imediatamente todos os casos de microcefalia registrados nos municípios.

A investigação das possíveis causas do aumento vai ser feita em conjunto por equipes do Ministério da Saúde (MS) e dos governos estaduais e municipais. O MS também ativou, na terça-feira (10), o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES), em Brasília. Trata-se de um mecanismo de gestão de crise, que reúne as diversas áreas que podem concorrer para resposta a esse evento de forma que o assunto seja tratado como prioridade. A investigação da causa é que tem preocupado as autoridades de saúde. "Estamos de fato em uma situação inusitada em termos de saúde pública", disse o ministro da Saúde, Marcelo Castro.

Hipótese de ligação com zika vírus

Sobre a hipótese que tem sido discutida pela comunidade médica, de que o aumento de casos de microcefalia poderia estar relacionado a infecções por zika vírus - vírus que foi identificado pela primeira vez no país em abril deste ano - os representantes do ministério afirmaram que ainda é precipitado atribuir o evento a essa causa. O problema pode estar associado a síndromes genéticas ou a outros fatores como abuso de álcool e drogas durante a gravidez ou a infecção da gestante por rubéola, catapora ou citomegalovirus.

Saiba mais.

Secretaria de saúde
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