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27 de novembro de 2015
Casos da doença de microcefalia podem ser causados por zika vírus

O Ministério da Saúde (MS) declarou, na última semana, situação de alerta por conta do aumento de casos de microcefalia que estão ocorrendo especialmente na região nordeste do Brasil. Os dados apontam 739 casos suspeitos em 2015 nos Estados de Pernambuco, Bahia, Sergipe, Rio Grande do Norte, Paraíba, Piauí, Ceará e Goiás, sendo que dentro deste número 487 bebês são de Pernambuco.

Dr. Gabriel Variane, neonatologista do Hospital e Maternidade Santa Joana, explica que: a microcefalia pode ocorrer devido a síndromes genéticas, exposição materna a substâncias tóxicas, consumo de drogas, alcoolismo materno ou infecções congênitas, como citomegalovírus, toxoplasmose, rubéola e varicela. “Não há tratamento que seja capaz de reverter a condição. O manejo destes pacientes baseia-se na busca por minimizar as deformidades e, por meio de estimulação neurológica precoce, maximizar o desenvolvimento das capacidades da criança e sua interação com a comunidade”, esclarece.

A informação do MS é que a principal hipótese para a causa deste surto de microcefalia seja a contaminação por zika vírus. Este vírus veio da África e é recente no Brasil, sendo identificado pela primeira vez em abril deste ano. “Ainda não há registro na literatura médica que comprove a ligação do zika com a microcefalia, porém há uma relação temporal entre os casos e a circulação de alguns vírus, como o da dengue, da chikungunya e do zika. Além disso, já se sabe que o zika vírus tem forte afinidade com o sistema nervoso central, inclusive em alguns casos de microcefalia aqui no Brasil foram confirmadas a presença dele”, comenta dra. Rosana Richtmann, infectologista e presidente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital e Maternidade Santa Joana.

“Ainda não há tratamento ou vacina, então o mais indicado é a prevenção. Eliminar possíveis focos de reprodução do mosquito ajudam no combate ao vírus”, afirma dra. Rosana.

Saiba mais.

Secretaria de saúde
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