11 de janeiro de 2016
Insuficiência de vacinas: Ministério da Saúde prevê normalização até fevereiro
O Ministério da Saúde explica que a insuficiência de vacinas é causada pela indisponibilidade dos produtos no mercado nacional e internacional. Em nota, a pasta dá um prazo até fevereiro para que a situação se normalize. “Além disso, os contratos do Ministério da Saúde com os laboratórios produtores de vacinas estão em andamento e os pagamentos em dia”, informou a assessoria de comunicação.
No caso da vacina contra a hepatite B, o último repasse foi em outubro do ano passado, quando o governo federal encaminhou mais de um milhão de doses para os Estados. No caso da vacina contra a difteria e o tétano, a pasta diz que comprou cerca de 20 milhões de doses para todo o país, mas ainda dependem de liberação da alfândega para só então serem enviadas para as secretarias estaduais de saúde. Isso deve acontecer até o fim deste mês.
Luciana Amorim, chefe da Divisão de Imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC), diz que a justificativa usada por Brasília para a queda nos repasses a Santa Catarina é porque os laboratórios nacionais (como o Instituto Butatã, que fabrica vacina da hepatite B) estão enfrentando dificuldades na produção. Já os lotes de hepatite A são comprados no mercado externo e estão parados na alfândega. Depois a vacina ainda precisará passar por uma verificação de qualidade.
Diario Catarinense