11 de janeiro de 2016
Ministério da Saúde admite falta de vacinas em várias regiões do Brasil, (reportagem do Bom dia Brasil)
APRESENTADOR CHICO PINHEIRO: Problema também na saúde está faltando vacina na rede pública em várias regiões do Brasil, as crianças são mais atingidas, como sempre, muitas não tomaram nem a primeira dose.
REPÓRTER HONÓRIO JACOMETTO: No Rio Grande do Sul, a distribuição está irregular, a Aline precisa tomar a vacina de hepatite B, mas está difícil achar.
ENTREVISTADA/ALINE: Eu vou telefonar para a médica para ver o que eu vou fazer.
REPÓRTER HONÓRIO JACOMETTO: O problema se repete em várias regiões do Brasil, essa estudante é do interior do Pará, viajou três horas até Belém para vacinar o filhinho contra a hepatite B e perdeu a viagem.
ESTUDANTE/SAMAY TAVARES: É muito ruim, para a gente, e olha que ele tem só 15 dias de nascido, para vir é muito longe, é um sofrimento.
REPÓRTER HONÓRIO JACOMETTO: O bebê de Diene também não foi imunizado contra a doença.
DONA DE CASA/DIENE BAENA: Dá tristeza também porque baixa imunidade é agora nos 45 dias.
REPÓRTER HONÓRIO JACOMETTO: O problema não atinge apenas as gestantes e crianças, aqui em Goiânia, a falta de vacina está prejudicando o trabalhador da construção civil, para conseguir um emprego aqui no canteiro de obras ele tem que comprovar que está imunizado contra o tétano.
TÉCNICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO/MARTA VILELA: Se não está com o cartão em dia, ele não pode entrar como funcionário nosso aqui da empresa.
REPÓRTER HONÓRIO JACOMETTO: Ele pode ser o melhor mestre de obras, o melhor carpinteiro, não consegue em prego?
TÉCNICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO/MARTA VILELA: Ou até o melhor engenheiro. Ele não consegue o emprego se ele não tiver o cartão de vacina atualizado.
REPÓRTER HONÓRIO JACOMETTO: O Jairo tinha se vacinado a última vez há dez anos atrás, quando veio pedir emprego descobriu que precisava tomar uma nova dose, percorreu vários postos de saúde e só tomou a vacina porque pagou do próprio bolso.
ENTREVISTADO: R$ 160,00, a vacina.
REPÓRTER HONÓRIO JACOMETTO: As geladeiras da Secretaria Municipal de Saúde, tem prateleiras de sobra, já vacina...
COORDENADORA DE IMUNIZAÇÃO DA SECRETARIA DE SAÚDE/GRÉCIA PESSONI: Nós dependemos do envio das vacinas, pelo Ministério da Saúde, algumas vacinas estão programadas para normalizar até o final do mês, como a vacina antitetânica e a hepatite B, mas infelizmente a gente não tem certeza da data dessas normalizações.
REPÓRTER HONÓRIO JACOMETTO: A Isabela nasceu tem 22 dias até o primeiro mês de vida tem que tomar a vacina de hepatite B, mas a peregrinação da Edilaine parece interminável.
ENTREVISTADA 2: Se tem que tomar até 30 dias não pode passar de 30. Como é que ela vai tomar depois? Quanto tempo já andando atrás.
APRESENTADOR CHICO PINHEIRO: O Ministério da Saúde reconheceu que algumas vacinas estão em falta no mercado nacional e internacional, mas disse que está buscando soluções para garantir o abastecimento normal até o fim de fevereiro.
Bom Dia Brasil