08 de novembro de 2016
Após 1 ano, microcefalia e zika têm avanços e incertezas em Campinas, SP
Um ano após o vírus da zika se instalar em diversas regiões do país e gerar correria por repelentes, informação, diagnóstico e medo da microcefalia, Campinas (SP) tem motivos para se orgulhar. Pesquisadores da Unicamp seguem avançando nas descobertas sobre a relação do vírus com malformações neurológicas. Por outro lado, os bebês nascidos com microcefalia na cidade desde então seguem sob investigações e incertezas.
"A Unicamp criou uma rede multidisciplinar de enfrentamento desse problema do zika vírus, ela tem áreas de atuação desde pesquisas sobre a doença até o desenvolvimento de alternativas para tratamento, prevenção e combate do mosquito", explica o professor e virologista do Instituto de Biologia, José Luiz Modena.
Modena adiantou ao g1 que os pesquisadores já conseguiram descobrir os marcadores biológicos do vírus da zika em humanos, a partir da técnica que desenvolveram para localizar os marcadores nos mosquitos transmissores da doença. A novidade já está sendo patenteada e está em processo de publicação internacional, segundo o virologista. "Já temos hoje marcadores específicos de virus da zika em humanos que permitem diagnóstico dez vezes mais barato e em 20 minutos", revela o pesquisador.
http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2016/11/apos-1-ano-microcefalia-e-zika-tem-avancos-e-incertezas-em-campinas.html