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09 de novembro de 2016
Orientações e Medidas de Prevenção para o vírus mayaro, pelo MS

O vírus mayaro foi isolado pela primeira vez em Trinidad, em 1954, e o primeiro surto no Brasil foi descrito em 1955, às margens do rio Guamá, próximo de Belém/PA. Desde então casos esporádicos e surtos localizados têm sido registrados nas Américas, incluindo a região Amazônica do Brasil, principalmente nos estados das regiões Norte e Centro-Oeste, onde é considerado endêmico, embora os registros de casos humanos ou surtos sejam ocasionais. O vírus mayaro é o causador da febre do mayaro, uma virose exantemática que acomete populações humanas que vivem nos Estados da Amazônia, incluindo o Centro Oeste. Causa uma doença que cursa com febre, cefaleia, exantema, mialgias, artralgia e edema articular. É semelhante à febre do chikungunya, outra arbovirose emergente que se espalhou pelo mundo.

Mais recentemente no Brasil, entre dezembro de 2014 e junho de 2015 (semana epidemiológica 25), foram registrados 197 casos humanos suspeitos de doença pelo vírus mayaro. Os casos suspeitos foram identificados em nove estados distribuídos nas regiões Norte e Centro-Oeste, com destaque para o estado de Goiás com a maior frequência 128 (65,0%), seguido do Pará com 38 (19,3) e Tocantins, com 14 (7,1%) casos suspeitos. Entre os casos notificados, 46 (23,4%) foram confirmados, 18 (9,1%) foram descartados e 133 (67,5%) permanecem em investigação, aguardando os resultados laboratoriais (Tabela 1), ( ver detalhes no “link”) .

O vírus mayaro é considerado endêmico na região Amazônica, que envolve os estados da região Norte e Centro Oeste. O vírus ocorre em área de mata, rural ou silvestre e geralmente afeta indivíduos susceptíveis que adentram espaços onde macacos e vetores silvestres ocorrem.

Considerando que atualmente não existe uma vacina disponível e que não é possível eliminar o vetor silvestre, as medidas de prevenção consistem em evitar o contato com áreas de ocorrência e/ou minimizar a exposição à picada do vetor. Dessa forma, recomenda-se:

Considerado que o horário de maior atividade do principal vetor (Haemagogus jantinomys) se dá entre 9 e 16 horas, recomenda-se evitar exposição em áreas de mata sobretudo desprotegido, durante esse período;

Uso de roupas compridas e uso de repelentes podem ajudar a evitar contato com o vetor silvestre e diminuir o risco de infecção; uso de cortinas; mosquiteiros, principalmente em área rural e silvestre; evitar exposição em área afetada.

Cuidado especial deve ser observado em áreas recentemente afetadas do estado de Goiás, Tocantins e Pará, onde casos humanos foram confirmados em meados de 2014-2015.

http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/1205-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/febre-do-mayaro/21158-orientacoes-e-medidas-de-prevencao

Secretaria de saúde
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