11 de novembro de 2016
Epidemia de zika e microcefalia evidencia desigualdades sociais e de gênero
Nesta sexta-feira (11), completa-se um ano desde que o Brasil foi oficialmente atingido por uma das maiores epidemias de sua história: o vírus zika. Os pesquisadores correm atrás do desconhecido, entretanto, a epidemia coloca em evidência uma realidade bem conhecida de desigualdade e discriminação.
“Por trás da epidemia, há mais que um mosquito e um vírus. Tem um sujeito oculto que precisa ser lembrado, ser trazido para o centro da narrativa: a mulher jovem negra em idade fértil”, afirma a médica Jurema Werneck, integrante da ONG “Criola”. A declaração revela a preocupação diante da epidemia em torno da situação da mulher, em especial a negra. Especialistas são unânimes em afirmar que a epidemia do vírus zika revela uma série de violações de direitos, a começar pela invisibilidade.
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