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11 de novembro de 2016
Aplicação de testes rápidos é ferramenta em casos de surto de dengue no país, MG

A utilização de testes rápidos para detecção e classificação da gravidade de casos de dengue em Belo Horizonte (MG) durante surto da doença no começo de 2016 retirou das filas dos hospitais da região um número grande de pacientes que apresentaram sintomas da virose. O uso desse tipo de exame para desafogar a saúde pública durante epidemias foi testado por Paula Távora, patologista clínica e mestre em imunologia pela Universidade de Cambridge, Reino Unido.

"Durante 60 dias, nos meses de fevereiro e março, os testes rápidos para dengue foram oferecidos pela clínica em Belo Horizonte em parceria com uma rede de drogaria neste município, com o intuito de estabelecer uma primeira triagem dos pacientes que buscavam atendimento na rede pública com sintomas de dengue. No total, foram 650 pacientes testados, 462 destes, o que representa 71%, diagnosticados com a doença em estágio leve e orientados pela médica e acompanhados clinicamente de forma que não precisassem dar entrada nos hospitais", explica.

A especialista conta ainda que 23 dos pacientes testados foram identificados com formas mais graves da doença e direcionados para a hospitalização, não sendo registrado nenhum óbito. Sem esse tipo de triagem, todos ocupariam lugares nas filas de hospitais até que fosse constatada a doença em estágio brando ou moderado, quando os protocolos médicos desaconselham a hospitalização, uma vez que os sintomas da doença podem ser facilmente controlados em casa.

Também conhecidos como Point of Care (POC), testes rápidos como os utilizados durante o surto em Belo Horizonte são capazes de acessar informações fundamentais para o encaminhamento de pacientes de maneira simples, com apenas uma picada na ponta do dedo e resultados em até 15 minutos. Eles utilizam estruturas descartáveis que podem ser facilmente transportadas e armazenadas, e realizadas por equipe de enfermagem especializada para sua operação em qualquer local.

"A dengue atinge cerca de 390 milhões de pessoas anualmente no mundo e o Brasil já registrou 1.426.005 casos prováveis da doença entre janeiro e agosto desse ano, segundo a Secretaria de Vigilância Sanitária (SVS), do Ministério da Saúde. Ter a capacidade de atender à população com qualidade, agilidade e segurança em períodos de surto ou epidemias é decisivo para o bom funcionamento de qualquer sistema de saúde", finaliza.

http=//www.bonde.com.br/saude/saude-e-ambiente/aplicacao-de-testes-rapidos-e-ferramenta-em-casos-de-surto-de-dengue-no-pais-427324.html

Secretaria de saúde
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