24 de novembro de 2016
Maior preocupação de brasileiros nas redes sociais em relação ao zika vírus é controlar mosquito
Quando os primeiros casos de zika vírus foram divulgados na mídia, muitos brasileiros procuraram as redes sociais na tentativa de sanar dúvidas sobre a doença. Uma pesquisa realizada pelo Facebook em parceria com o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) revelou que a maior preocupação da população brasileira é controlar a proliferação do mosquito Aedes aegypti — transmissor da zika, chikungunya, dengue e febre amarela.
Segundo o Facebook, após o aumento de postagens sobre o zika, foi feito o levantamento. Os dados foram usados pelo Unicef para planejar as campanhas de prevenção e educação sobre a doença. Entre 5 de maio e 31 de agosto, foram registrados 17,3 milhões de interações (postagens, reações, comentários e compartilhamentos), sendo 6 milhões no Estado de São Paulo e 2 milhões no Rio.
Os assuntos mais falados foram Aedes aegypti (33%), dengue (23%), chikungunya (19%) e microcefalia (8%). Constatou-se que 58% das postagens foram feitas de homens e 9% do que era divulgado sobre a zika era humor ou boatos.
No entanto, havia pouca discussão sobre a prevenção da doença. Termos como “spray contra insetos”, “camisas de manga comprida”, e “telas de mosquito”, por exemplo, não aparecem na lista de temas ou palavras-chave mais usados. Os dados mostram que as pessoas procuraram saber dos sintomas e das consequências da doença.
Um ano após explosão de microcefalia, Brasil não está preparado para conter zika e doença deve devastar Sudeste.
http://noticias.r7.com/saude/maior-preocupacao-de-brasileiros-nas-redes-sociais-em-relacao-ao-zika-virus-e-controlar-mosquito-23112016