24 de novembro de 2016
Três dos dez artigos sobre zika mais compartilhados no Facebook são piada ou boato
Dos dez artigos mais compartilhados sobre o vírus da zika no Facebook no Brasil, três são conteúdo de humor ou boatos. De acordo com a filial brasileira da rede social, entre maio e agosto deste ano 9% de todo os compartilhamentos relacionados à epidemia no país não tinham confirmação.
Na última sexta-feira (18), o presidente mundial da empresa, Mark Zuckerberg, disse que está tomando uma série de medidas para eliminar boatos e outros tipos de mentiras de seus feeds. A rede social enfrenta críticas por não ter evitado que uma enxurrada de notícias falsas fosse compartilhada durante a eleição norte-americana.
De acordo com os porta-vozes brasileiros da rede social, as mesmas medidas deverão ser adotadas no Brasil. "A gente ainda não tem nenhuma ação neste sentido. Mas o que a gente tem visto é que tem sido muito eficaz o combate da informação [errada] com a informação correta", disse Bruno Magrani, diretor de Políticas Públicas do Facebook.
Em contraposição aos boatos, o Facebook mostrou que uma das fontes mais difundidas na rede sobre o assunto foi a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que é de fato uma das principais instituições envolvidas na pesquisa de formas de combater o vírus da zika.
O Facebook, em parceria com a Unicef, analisaram os dados de publicações dos usuários para criar campanhas cmais direcionadas de combate ao vírus da zika. O dado de maior participação dos homens, por exemplo, ajudou ao braço da ONU a criar novas postagens direcionadas ao público. A parceria ajudou na criação de campanhas online de prevenção.
Veja a evolução das menções sobre o vírus da zika nas redes sociais (Twitter e Instagram).
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/tres-dos-dez-artigos-sobre-zika-mais-compartilhados-no-facebook-sao-piada-ou-boato.ghtml