25 de novembro de 2016
Número de casos de febre chikungunya no Brasil é quase 10 vezes maior que 2015
O número de casos da febre chikungunya em 2016 é quase 10 vezes maior que os de 2015, segundo informou nesta quinta-feira (24) o Ministério da Saúde. De acordo com a pasta, em 2016, o maior número de casos de chikungunya ocorreu em março.
O número de casos da febre chikungunya, em 2016, são quase 10 vezes maior que os de 2015, segundo informou nesta quinta-feira (24) o Ministério da Saúde. De acordo com a pasta, em 2016, o maior número de casos de chikungunya ocorreu em março. Os dados foram divulgados durante coletiva de divulgação do LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti) deste ano.
Em relação a dengue, em 2016, houve uma diminuição de 5% na taxa de incidência da doença comparado com o ano passado. O pico foi registrado em fevereiro, diferentemente de anos anteriores em que ocorrem em maio. De 2015 para 2016 houve redução de 50% dos casos graves de dengue e de 36% em relação aos óbitos, segundo o governo federal.
Sobre a situação de risco das cidades em relação ao mosquito Aedes aegypti — transmissor de dengue, chikungunya e zika vírus — 62,6% (1.429) estão em situação satisfatória, entre elas 12 capitais. Porém, 37,4% (855) dos municípios estão em situação de alerta ou de risco (nove capitais em alerta e uma em situação de risco — Cuiabá).
O levantamento foi realizado em 2.284 municípios em outubro e novembro deste ano. Atualmente, a pesquisa é feita voluntariamente pelos municípios,portanto, nem todas as cidades participaram com dados.
Um em 4 distritos paulistanos tem transmissão local de chikungunya.
Na região Norte, 179 cidades fizeram o levantamento, 4,8% a menos quem em 2015. Metade dos municípios desta região estão em alerta; 39,7% dos focos do mosquito foram encontrados em lixos e pneus.
Em relação as cidades Nordeste 63,2% estão em situação de alerta ou de risco. Nessa região, 76% dos focos do mosquito foram encontrados em tambores, tonéis, caixas d’água.
Entre as cidades da região Sudeste, 77% não apresentam situação de alerta ou de risco. De acordo com a pasta, 47,1% dos focos no desta região foram em vasos de plantas, piscinas, calhas, bebedouros de animais, recipientes de gelo.
O Ministério da Saúde lançou uma campanha "Um simples mosquito pode marcar uma vida. Um simples gesto pode salvar". Segundo Barros, a eliminação dos focos do mosquito é fundamental para evitar dengue, zika e chikungunya.
— Estamos envolvendo as escolas e secretárias estudais e municipais e grandes empresas. Ministérios e organizações públicas e privadas devem também se mobilizar toda sexta contra o mosquito.
O ministro também disse que toda sexta-feira o Ministério da Saúde enviará informe sobre quais são as ações que as escolas, estados e municípios deverão adotar para combater o mosquito.
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