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03 de fevereiro de 2017
Sintomas do Bournout são parecidos com os da depressão, mas desencadeados pelo trabalho

Brasil tem mais de 12 milhões de desempregados, número oficial de pessoas que estão tentando uma oportunidade, mas não conseguem. Também não está fácil para quem está trabalhando e com medo de perder o emprego, muita gente tem trabalhado mais. É um estresse pra mostrar serviço, mistura de ansiedade e incerteza.

O psiquiatra Doutor Daniel Barros e a psicóloga Ana Maria Rossi ajudam a entender.
Motivos para se sentir pressionado no trabalho não faltam: volume de trabalho, pressão por resultados, corte de gastos, insegurança no trabalho, relação com o chefe, dificuldades ou pressão na vida pessoal e relacionamento com os colegas.

A ansiedade é uma resposta normal de todas as pessoas. É um sinal do corpo indicando que ele está preparado para correr ou lutar. Algumas alterações físicas bem perceptíveis são o aumento da frequência cardíaca e da respiração e o aumento da tensão e irrigação sanguínea na musculatura. O problema aparece quando esse quadro, que deve ser esporádico, se torna constante.

O cansaço pode ser classificado em 4 níveis: cansaço normal, cansaço frequente ou muito prolongado, fadiga permanente e exaustão e Burnout, quando a pessoa é incapaz de lembrar quando foi a última vez que não teve dor de cabeça ou dormiu bem.

Pacientes com a Síndrome de Burnout não conseguem parar de pensar nas tarefas, mas se sentem irritados com suas funções e os colegas. A depressão é caracterizada por tristeza e desânimo nos mais diversos aspectos da vida. Em geral, a culpa das pessoas deprimidas advém da falta de forças para realizar as tarefas cotidianas.

As três características da Síndrome de Bournout são:

- Exaustão física e mental: sensação de que a pessoa foi além do seu limite. Ela se sente desprovida de recursos físicos e emocionais para sair da situação;
- Cinismo e ceticismo: falta de empatia pelos colegas de trabalho e descrença na existência da própria crise pessoal;
- Baixa realização profissional, acompanhado de um sentimento de culpa pela baixa produtividade. A pessoa se sente incompetente e tenta compensar, trabalhando mais.
Para combater o estresse e prevenir o aparecimento da Síndrome de Burnout é muito importante ter prazer no trabalho. Isso pode vir com o reconhecimento, ainda que pequeno nas tarefas simples, realização e até dinheiro.

Como prevenção, Dra. Ana Maria lembra que os períodos de descanso de qualquer trabalhador precisam ser tanto físicos quanto cognitivos: não adianta a pessoa ficar pensando durante o fim de semana no relatório que não entregou, na resposta que estava esperando, etc. Se não for assim, esse afastamento pode causar uma ansiedade que alimenta ainda mais o estresse.

Para combater os efeitos do estresse no organismo, Dr. Daniel dá 3 dicas: prática regular de exercício físico, sono adequado e meditação. O exercício estimula a produção de endorfina, que traz uma sensação de relaxamento. Além disso, o ganho de massa muscular ajuda na retirada da corrente sanguínea de algumas proteínas relacionadas ao estresse. E quem se mantém ativo diminui o estado inflamatório do organismo. Já a meditação, ajuda com o foco e afasta a procrastinação e outras potenciais interrupções.

Mas quando a síndrome já está instalada, o tratamento aliado aos antidepressivos é fundamental, além do afastamento do ambiente de trabalho.

http://g1.globo.com/bemestar/noticia/sintomas-da-sindrome-de-burnout-sao-parecidos-com-os-da-depressao-mas-desencadeados-pelo-trabalho.ghtml

Secretaria de saúde
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