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03 de fevereiro de 2017
HPV: vacina para meninos só em fevereiro

Quase três anos após o início da imunização de meninas contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), o Ministério da Saúde disponibiliza para as cidades brasileiras lotes da vacina para imunizar meninos, com idade entre 12 e 13 anos. A previsão é de que as imunizações tenham início no dia 06 de fevereiro, nos postos de Saúde de Porto Velho.

A estatística da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) é de que mais de 4 mil meninos possam ser imunizados. “A princípio, as ações serão realizadas nas unidades de saúde, mas o objetivo é também chegar às escolas”, afirma Elizeth Gomes, coordenadora de Imunizações da Semusa.

As equipes que trabalham no setor da Saúde aguardam um informe oficial do Ministério da Saúde informando a possibilidade da imunização alcançar, também, meninos de outra faixa etária. “Outros grupos também poderão ser alcançados”, diz Elizeth.

Para entrar no assunto específico sobre a prevenção para meninos, Elizeth falou primeiro sobre um, dos receios de pais e responsáveis por crianças e adolescentes, que é o por quê esse grupo não foi imunizado anteriormente. “A urgência era trabalhar na prevenção do câncer do colo de útero, em meninas visando redução nos possíveis casos de câncer”, explica.

O câncer de colo de útero é o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca).

A incidência de câncer de colo de útero na região Norte é considerada alta. O norte registra a maior taxa de incidência de câncer de colo do útero do Brasil. Dados do Inca estimam, que enquanto nas outras regiões a taxa de incidência, em média é de 17 casos para cada 100 mil mulheres, na região Norte, esse índice salta para 24 casos para cada 100 mil mulheres.

A vacina contra o HPV previne o câncer e ainda todas as doenças sexualmente transmissíveis por vírus, com exceção ao HIV.


“Ela tinha medo de tomar a vacina”

Edilene Maciel, recepcionista, levou sua filha, de 14 anos, para ser imunizada contra o HPV, há dois anos. “Ela tinha medo porque ouviu falar de meninas que ficaram com as pernas paralisadas, mas tomou assim mesmo. Não sentiu nada, graças a Deus, ficou mais tranquila e eu também, porque fiz minha parte como mãe, que é ajudar a cuidar da saúde dela, na prevenção de doenças”, define.

Os sete casos divulgados em rede nacional sobre meninas que reagiram negativamente após receber a dose da vacina contra o HPV foi assustador mesmo. E ainda hoje geram polêmica e temor. Elizeth Gomes afirma que somente um dos casos teve relação com a vacina. “Foi constatado que essa menina tinha um problema de base neurológica. Ela não poderia receber a vacina. O problema é que nem mesmo seus pais sabiam que ela tinha essa síndrome”, explicou. “Os demais casos foram descartados e grande parte das reações tiveram motivação emocional”, concluiu.

https://gphin.canada.ca/cepr/showarticle.jsp?docId=1001495164

Secretaria de saúde
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