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16 de fevereiro de 2017
Prefeitura de Divino contesta morte de macaco por febre amarela, MG

A Prefeitura de Divino contestou a informação divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde sobre o registro de epizootia, que é a morte ou doença de macaco, por febre amarela. O dado consta no boletim divulgado pelo estado na última quinta-feira (9). Até então, o registro era de rumor, ou seja, quando o animal é encontrado morto e não é possível coletar material para o exame que diagnosticaria a causa da morte.O G1 solicitou posicionamento à Secretaria de Estado de Saúde e aguarda retorno.

A cidade é uma das sete da Zona da Mata e Vertentes onde houve registros de epizootias até agora. Rumores foram registrados em Rio Novo, Belmiro Braga e Espera Feliz. Há casos em investigação em Ewbank da Câmara, Juiz de Fora e Leopoldina. Até o boletim divulgado nesta terça-feira (14), foram 65 mortes de macacos por febre amarela no estado. Outras 92 cidades notificaram rumores e 33 casos de epizootias estão em investigação.

Morte por causa não identificada
De acordo com o ofício enviado pelo coordenador municipal de Vigilância em Saúde, Toni Martins, dois animais foram encontrados mortos há cerca de 20 dias no povoado de Vargem Grande, na zona rural de Divino.

Por causa do avançado estado de decomposição, não foi possível coletar material biológico para diagnosticar a causa de morte. Por isso, a Prefeitura enfatizou que não houve nenhum caso confirmado de morte de macaco por febre amarela na cidade.

Diante do registro, o coordenador explicou que foi feita busca ativa e a imunização dos moradores da região. "Queremos reforçar que não há falta de vacina, temos doses disponíveis para toda a população, conforme o calendário básico, que determina duas doses por pessoa", disse Toni Martins. Quem tiver dúvidas pode procurar a Secretaria de Saúde.

Trotes para ser vacinado
Em Leopoldina, há cerca de três semanas, um animal foi encontrado morto em um bairro mais afastado da cidade. De acordo com o coordenador de Combate a Endemias de Leopoldina, Moises Gonçalves Martins, como não havia informações da causa da morte, houve a coleta e o envio do material biológico para o estado.

No entanto, depois disso, a Secretaria foi informada de que uma testemunha viu o animal ser eletrocutado na rede elétrica. Agora a pasta aguarda o resultado da investigação. Moisés Gonçalves Martins destacou que as pessoas não devem esquecer que é o mosquito que transmite a doença.

"Queremos fazer um alerta de que não se deve matar o macaco, porque ele é apenas um indicador de que há a presença do vírus na região. A doença nele indica a necessidade de agir e prevenir naquela área", explicou.

O coordenador destacou que houve casos de notificações falsas de mortes de macacos por parte de moradores que queriam ser vacinados.

"Foram quatro casos de trotes feitos à Secretaria de Saúde. Mobilizamos equipes de diferentes setores para ir aos locais para o atendimento correto e, quando chegamos lá, não havia macaco morto. A pessoa só queria ser vacinada sem ter que enfrentar fila. Queremos reforçar que não há presença de vírus nem da doença confirmada em Leopoldina e cidades vizinhas. Então as pessoas podem ficar tranquilas", disse.
Quem tiver alguma dúvida ou quiser orientações deve entrar em contato com o setor de endemias da Prefeitura de Leopoldina pelo telefone (32) 3694-4296.
Imunização na zona rural

Em Ewbank da Câmara, o caso em investigação foi descoberto por policiais de Meio Ambiente na semana passada.

De acordo com a Secretária de Saúde, Elizette Cristina de Oliveira Helps, eles encontraram o animal morto na zona rural e encaminharam para exame. A Prefeitura não foi notificada e descobriu o caso a partir da publicação no boletim epidemiológico de segunda-feira (13).

"Diante do caso, realizamos a busca ativa para vacinar moradores da zona rural e de área silvestre que não foram imunizados ou que podem colocar em dia o cartão vacinal. A população da área urbana pode ficar tranquila, chegaram mais 300 doses, não é necessário correr para vacinar", ressaltou.

Outros casos na Zona da Mata e Vertentes
Em Juiz de Fora, quatro casos estão em investigação. Três macacos foram achados mortos na área urbana e em reserva ecológica e o quarto mico foi encontrado na área do estacionamento da Catedral Metropolitana, no Centro. Houve a coleta de material biológico e o Estado foi notificado dos casos.
Em Rio Novo, segundo a Secretaria de Saúde, o animal apareceu morto às margens de um córrego no povoado dos Netos. Também houve a coleta de material biológico e será realizada uma campanha de busca ativa nos distritos para vacinar quem tem pendência e orientar os moradores. Quem tiver dúvidas ou for viajar para áreas de risco deve procurar o posto de saúde na Rua Ruth Mascarenhas, no Centro.
Além deles, estão em investigação o caso em Conselheiro Lafaiete e há um rumor registrado em Cristiano Otoni, que pertencem à GRS de Barbacena.

http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2017/02/prefeitura-de-divino-contesta-morte-de-macaco-por-febre-amarela.html

Secretaria de saúde
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