22 de fevereiro de 2017
Vila Velha começa a instalar armadilhas tecnológicas contra o Aedes aegypti, ES
As fêmeas ficam presas na armadilha, que reproduz um ambiente ideal para o depósito de ovos. "Durante esse período do monitoramento integrado do Aedes, os casos de dengue reduziram nestas cidades e, além disso, para cada R$ 1 investido na armadilha, foram economizados R$ 6 com gastos em saúde pública", informou Ana Paula Venturatto, consultora técnica da empresa responsável pelas armadilhas.
A coordenadora de vigilância ambiental de Vila Velha, Marcelaine R. Marculano, afirma que a tecnologia será responsável por mapear áreas de infestação do mosquito e a circulação dos vírus da dengue, zika e chikungunya, o que deve contribuir para a redução das doenças.
"Com esse mapeamento (...) vamos poder fazer uma mobilização, não só com a saúde, mas também com a secretaria de serviços urbanos, de obra e até educação". Mais de 7.300 armadilhas serão instaladas nos 78 municípios capixabas, 16 deles foram escolhidos para realizar o monitoramento em 100% da área urbana. Para essa escolha foram levados em conta critérios como histórico de maior incidência de casos de dengue, por exemplo.
O investimento para a execução do projeto é estadual e vai custar aos cofres públicos cerca de R$ 3 milhões por ano. No último boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), constam mais de 2.100 notificações de casos de dengue entre 1º de janeiro e 11 de fevereiro deste ano em todo o Espírito Santo. Destes casos, 27 são graves e cinco mortes estão sob investigação.
http://gsnoticias.com.br/noticia-detalhe?sku=vila-velha-comeca-instalar-armadilhas-tecnologica&secao=saude-e-ciencia