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13 de julho de 2017
Gripe Joesley : número de casos graves já é 28% maior que em 2015

Olhos avermelhados, nariz entupido, espirros e muita dor no corpo. Foi só a temperatura cair para consultórios médicos, postos de saúde e emergências serem tomados por pacientes com sintomas de gripe e resfriado. A virose já ganhou até nome em função de deixar de cama suas vítimas. Na boca do povo, a gripe Joesley tem derrubado muita gente. O apelido se refere ao sócio da empresa J&F e autor da delação que gerou abertura de inquérito contra o presidente Michel Temer.

O número de pessoas atingidas nos seis primeiros meses deste ano pela síndrome respiratória aguda grave (SRAG), que são casos mais graves de gripe e precisam ser notificados obrigatoriamente à Secretaria municipal de Saúde, já é 28% maior do que o registrado no mesmo período de 2015. Mas ainda está longe do registrado no mesmo período de 2015. Mas ainda está longe do registrado no primeiro semestre do ano passado, quando casos de gripe h1n1 assustaram os cariocas, com a confirmação de uma morte por complicações da doença, enquanto São Paulo já vivia um surto.

Segundo a Secretaria municipal de Saúde do Rio, do começo do ano até junho, foram notificados 278 casos de síndrome respiratória aguda grave. Nesse mesmo período de 2016, 697 casos já haviam sido registrados. E em 2015, o município fechou o mês de junho com 216 casos. A gripe comum não é uma doença com notificação obrigatória.

— É fundamental que idosos, pessoa com doenças respiratórias crônicas e imunodeprimidas se vacinem contra a gripe todos os anos. Nas últimas semanas, mais de 60% dos pacientes que atendi no consultório apresentavam quadros gripais e de infecção respiratória. Isso é comum nesta época do ano, em função das mudanças de temperatura e de as pessoas frequentarem mais ambientes fechados — diz o pneumologista Ricardo Meirelles.

— Alguns pacientes chegam ao consultório relatando que ficaram gripadas após tomar a vacina. É importante esclarecer que a vacina não causa gripe nem protege contra todos os tipos de vírus da gripe, mas apenas contra os três mais frequentes. Além disso, pode se tratar de um resfriado e, nesse caso, o vírus não é o influenza — afirma Meirelles, acrescentando que essas viroses também podem abrir caminho para infecções secundárias, causadas por bactérias. — Isso é mais comum em idosos e pacientes com doenças respiratórias crônicas. Daí a importância da vacinação, reduzindo a possibilidade de complicações. — Na maioria dos casos, a gripe é autolimitada. O indivíduo fica curado usando medicamentos apenas para aliviar os sintomas da doença. Não se trata gripe com antibiótico. E se a pessoa achar que não está melhorando, deve procurar um médico. Gripe se trata com ingestão de líquido, remédios para aliviar a febre e a dor no corpo e repouso — conclui o pneumologista Ricardo Meirelles.

https://extra.globo.com/noticias/rio/gripe-joesley-derruba-cariocas-numero-de-casos-graves-ja-28-maior-que-em-2015-21584786.html

Secretaria de saúde
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