13 de julho de 2017
Itabira registra o primeiro caso de febre chikungunya, MG
A Prefeitura de Itabira informou nesta quinta-feira, 12 de julho, o primeiro registro de chikungunya no município. O paciente é morador da cidade e foi atendido no Pronto-Socorro Municipal. Esse caso, segundo a superintendente Thereza Andrade, é autóctone – quando a doença é contraída dentro do município – já que a pessoa não viajou nas últimas semanas.
O paciente já está em casa, encontra-se bem e não corre risco. Entretanto, o problema dessa doença é a questão da extensão, ou seja, do tempo que a recuperação pode levar, já que essas dores articulares e musculares permanentes levam a um quadro de desânimo, que pode afetar o apetite, podendo comprometer também, as atividades laborais da pessoa”. Ela explicou ainda que a chikungunya pode causar mais complicações nos indivíduos de faixas etárias extremas, “que são crianças e idosos”.
Sintomas
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), a chikungunya é transmitida pelo Aedes aegypti e é uma doença viral, que na fase aguda, apresenta sintomas como dor de cabeça moderada; manchas vermelhas que, em 50% dos casos, surgem no 1º ou 4º dia após a contaminação; febre alta (38,5º) nos três primeiros dias; conjuntivite em 30% dos casos, coceira leve; inchaços e dores frequentes nas articulações, além de dores musculares intensas. O acometimento neurológico – encefalites, síndrome de Guillain-Barré, Mielite, entre outros – é raro.
O MS definiu ainda, que devem ser consideradas como casos suspeitos todas as pessoas que apresentarem febre de início súbito maior de 38,5º e artralgia – dor articular – ou artrite intensa com início agudo. Apesar de as dores nas articulações também ocorrerem nos casos de dengue, a intensidade delas é maior em se tratando da chikungunya e afeta principalmente pés e mãos – geralmente tornozelos e pulsos.
Saiba mais:
http://www.defatoonline.com.br/noticias/ultimas/12-07-2017/itabira-registra-o-primeiro-caso-de-febre-chikungunya