O cigarro é uma droga que contém mais de 4700 substâncias químicas, 60 cancerígenas, e está associado a mais de 50 diversos tipos de doenças. Além disso, possui a nicotina que causa dependência e provoca alterações físicas, emocionais e comportamentais no fumante. Uma doença crônica transmissível através da propaganda e publicidade.
O que é Tabagismo?
Tabagismo é considerado pela Organização Mundial de Saúde uma doença, pois a nicotina que o cigarro contém causa dependência e provoca alterações físicas, emocionais e comportamentais na pessoa que fuma. Assim, de acordo com a Classificação Internacional de Doenças, o tabagismo foi catalogado como “uma desordem mental e de comportamento, decorrente da síndrome de abstinência à nicotina” (CID10 F17.2). Uma doença crônica transmissível através da propaganda e publicidade.
O que tem no cigarro?
Além disso, o cigarro é uma droga que contém mais de 4700 substâncias químicas, 60 cancerígenas, e está associado a diversos tipos de doenças. Dentre elas, podemos citar: Acetona (removedor de esmalte); Formol (conservante de cadáveres); Naftalina (veneno para baratas); Amônia (desinfetante para pisos e banheiros); Fósforo P4/P6 (mata ratos); Terebintina(solvente para tintas); Monóxido de carbono (aquele mesmo que sai do cano de escapamento dos carros); Alcatrão(resulta da queima do tabaco, formado por cerca de 43 substâncias cancerígenas, como polônio, chumbo e arsênio). E ainda dizem que o cigarro não é droga?
Quais são as doenças causadas pelo fumo?
Efeitos no curto prazo:
Irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse e cefaleia e aumento dos problemas alérgicos e cardíacos.
Efeitos a médio e longo prazo:
O cigarro causa 30% de todos os tipos de câncer e 90% do câncer de pulmão.
Além disso, foram já listadas mais de 50 tipos de doenças tabaco-relacionadas, ou seja, causadas ou agravadas pelo fumo, e muitas delas são letais. Mais alguns exemplos:
- Doenças coronarianas (25 % infartos, anginas);
- Doenças respiratórias (85% bronquite, enfisema);
- Doenças vasculares (25% derrames – AVC’s);
- Aterosclerose; Tromboangeíte obliterante; Hipertensão arterial; Infecções respiratórias; Leucemia; Catarata; Menopausa precoce; Disfunção erétil; Úlcera péptica.
- Impotência sexual; Complicações na gravidez; Ulceras digestivas; Envelhecimento precoce (rugas) e dentes amarelos; Diminuição do desempenho nas atividades físicas; Problemas vasculares e etc.
Entre as mulheres que fumam durante a gravidez, comparadas com aquelas que não fumam, o risco de:
- Sofrer um aborto espontâneo é 1,7 vezes maior;
- Ter um bebê prematuro é 1,4 vezes maior;
- O bebê nascer com baixo-peso é 2 vezes maior;
- Morte perinatal é 1,3 vezes maior.
Apesar disso tudo, por que as pessoas fumam?
O desejo das crianças em se tornarem independentes e sua rebeldia são explorados pelo marketing das empresas de tabaco, que associam o consumo do tabaco à liberdade e individualidade. Campanhas de auto-regulamentação promovidas pela indústria do tabaco para supostamente prevenir a iniciação entre crianças e adolescentes têm o efeito de promover ainda mais seus produtos, uma vez que passam a noção de que fumar “é uma decisão adulta”.
Na juventude, as pessoas fumam para se sentir bem e experimentam o cigarro por imitação. O adolescente quer se sentir incluído, descolado, seguro. E aí começa a fumar para fazer parte da turma. A impressão de que cigarro é sinônimo de descontração, sensualidade e poder acontece porque o fumo cria um ritual gestual que foi transmitido pela mídia e pelos filmes desde os anos 50 como "glamour" ou "atitude", influenciando gerações posteriores.
Com o cigarro nas mãos, o adolescente vê a ansiedade diminuir, o fumo se torna um hábito, e logo passa a ser um vício. A partir daí, o fumante sente não só a falta emocional do cigarro, da forma como ele melhora sua imagem, mas começa a sentir a falta da nicotina. É que a dependência já está instalada e com ela a possibilidade de contrair doenças atribuíveis ao fumo.
O tabaco é a porta de entrada para outras drogas, incluindo o álcool e drogas ilícitas. São poucos os não-fumantes que utilizam outras drogas, e a maioria dos usuários de outras drogas começou com o tabaco.
“O cigarro não deveria ser considerado um produto, mas uma embalagem. O produto é a nicotina. A fumaça é considerada o melhor veículo de nicotina e o cigarro é o dispositivo mais eficiente para a produção de fumaça”.
“Para relaxar, pelo sabor, para preencher o tempo, para fazer alguma coisa com as mãos. Mas na maioria dos casos, as pessoas fumam porque sentem que deixar de fumar é muito difícil”.
Essas frases foram retiradas de memorandos internos da Phllip Morris, a maior indústria de cigarro do munido. Provam que o que a indústria sempre quis, foi vender nicotina.
Quais são os benefícios ao deixar de fumar?
- Após 20 minutos sem fumar: a pressão sanguínea volta ao normal;
- Após 8 horas sem fumar: os níveis de nicotina e monóxido de carbono são reduzidos pela metade, o oxigênio volta ao normal;
- Após 48 horas sem fumar: o olfato e o paladar melhoram sensivelmente;
- Após 2 - 12 semanas sem fumar: o sistema circulatório melhora. Andar e correr ficam muito mais fáceis;
- Após 5 a 10 anos sem fumar: o risco de derrame e de infarto do coração é reduzido ao nível de alguém que nunca fumou.
Além do benefício de melhoria da saúde, melhora também o convívio familiar, exemplo positivo para os filhos e proteção da saúde deles, ar da casa mais limpo e uma boa economia! Já pensou o quanto você, e sua família, gasta com cigarro?
Clique em “População” no menu acima, para conhecer melhor sobre os malefícios da fumaça do cigarro e como você pode colaborar na causa de controle de tabagismo no Brasil.
É preciso reconhecer que:
- O fumante não é um vilão, mas uma vítima de um contexto social que fez com que ele começasse a fumar, sem ter noção da realidade dos riscos;
- O tabagismo é uma dependência e que o fumante muitas vezes precisa da nicotina para inibir os sintomas da síndrome de abstinência e para lidar com situações de estresse e ansiedade;
- O fumante precisa ser estimulado e apoiado na sua decisão de parar de fumar;
Quando o fumante deve procurar ajuda?
Quando ele sente vontade de parar de fumar, não consegue ou teme não conseguir parar sozinho, independente do número de cigarros que consome. É também indicado quando já tentou outras vezes sem sucesso e quer abandonar o tabagismo.
Adianta parar de fumar se já estou doente ou fumo há muito tempo?
Certamente que sim, ao parar de fumar você permite a seu organismo recuperar-se dos danos causados pelo cigarro; em caso de doenças já instaladas, evita sua progressão e melhora sua qualidade de vida.
Quero parar, mas tenho medo de não conseguir: o que fazer?
Toda mudança de comportamento gera medo. Saiba que é muito comum o fumante apresentar esta ambivalência, isto é, uma alternância entre o desejo de parar e ao mesmo tempo dúvidas ou temores. O que importa é que você tente, dê-se esta chance.
E se eu não conseguir, ou até parar e recair, quer dizer que sou incapaz ou fraco?
De forma alguma. A dependência ao tabaco é complexa e poderosa e portanto parar de fumar é uma conquista que pode levar tempo para algumas pessoas. Ao contrário do que se pode pensar, a cada nova tentativa aumentam as possibilidades de sucesso, por isso o importante é não desistir. Caso não consiga você pode tentar novamente.
Lembre-se que está lutando contra uma das piores dependências que existe e que infelizmente ainda é estimulada e de fácil acesso a todos.
Existe tratamento para parar de fumar?
Sim. O programa não tem como objetivo perseguir fumantes, e sim apoiá-los no processo de cessação de fumar, e consequentemente na preservação da sua saúde. Irá ajudar a enfrentar os 3 tipos de dependência abaixo, reformulando os seus hábitos e crenças em relação ao cigarro.
Tipos de dependência do cigarro:
- Dependência física: o organismo do (a) fumante se acostuma a receber uma certa dose de nicotina e, quando ele(a) deixa de fumar, o corpo sente falta e precisa se adaptar à ausência dessa substância. Este período de adaptação é denominado síndrome de abstinência, quando pode ocorrer ansiedade, irritabilidade, inquietação, dificuldade de concentração, tristeza, dor de cabeça, tontura, alteração do sono e no ritmo intestinal.
- Dependência psicológica ou emocional: o cigarro serve, muitas vezes como uma bengala, um "companheiro", um amortecedor ou modulador para as emoções, sejam elas desagradáveis ou não. Então o (a) fumante acaba utilizando o cigarro para lidar com estresse, solidão, para relaxar ou até mesmo comemorar.
- Dependência comportamental ou de hábito: o (a) fumante estabelece uma rotina no uso do cigarro, associando o ato de fumar ao ir ao banheiro, ao falar no telefone, em bar com amigos, assistindo tv e muitos outros! Nestes casos, o fumante acende o cigarro automaticamente, até mesmo sem notar.
Como eu sei se sou dependente do cigarro?
Existem várias situações que demonstram se uma pessoa é dependente ou não: se você fizer uso do cigarro e não tiver controle sobre ele; se ao longo do tempo precisar de quantidades cada vez maiores do cigarro; se persistir no uso mesmo sabendo das consequências nocivas; se perder muito tempo na obtenção do cigarro deixando outras coisas de lado; se tiver períodos de vontade de fumar que você considera incontroláveis; se tiver sintomas de abstinência ao tentar parar de fumar.
A dependência química também pode ser diagnosticada através de pelo menos 3 dos sintomas abaixo:
a) Forte desejo ou compulsão para consumir;
b) Dificuldade de controlar o uso em termos de início, término ou nível de consumo;
c) Na ausência ou diminuição surgem reações físicas como ansiedade, distúrbio do sono, depressão e convulsões (estado de abstinência fisiológico);
d) Necessidade de doses maiores (tolerância);
e) Abandono progressivo de outros prazeres e interesses e aumento do tempo para uso e/ou para se recuperar dos efeitos;
f) PERSISTÊNCIA NO USO APESAR DAS CONSEQUÊNCIAS.
Estas são algumas das situações mais comuns que demonstram que a pessoa pode estar dependente do cigarro. Faça o teste aqui e verifique seu nível de dependência.
Quais os benefícios ao deixar de fumar?
- Após 20 minutos sem fumar: a pressão sanguínea volta ao normal;
- Após 8 horas sem fumar: os níveis de nicotina e monóxido de carbono são reduzidos pela metade, o oxigênio volta ao normal;
- Após 48 horas sem fumar: o olfato e o paladar melhoram sensivelmente;
- Após 2 - 12 semanas sem fumar: o sistema circulatório melhora. Andar e correr ficam muito mais fáceis;
- Após 5 a 10 anos sem fumar: o risco de derrame e de infarto do coração é reduzido ao nível de alguém que nunca fumou.
Algumas dicas:
- Evite ficar com cigarros e cinzeiros, uma única tragada pode jogar seu esforço por agua abaixo;
- beba muita água, especialmente se estiver com vontade de fumar;
- Evite bebidas alcoólicas ou café nas primeiras semanas, principalmente se estavam associadas ao ato de fumar;
- Quem gosta de fumar logo após as refeições, pode sair logo da mesa, escovar os dentes e procurar alguma atividade que ocupe as mãos, como lavar logo as louças ou ler um livro;
- Faça exercícios, caminhe, respire fundo. Isto o ajudará a relaxar e também evita o ganho de peso;
- Procure manter-se ocupado(a) e fazer coisas saudáveis que aumentem a sensação de bem estar e ajudem a preencher o vazio deixado pelo cigarro. Cuidar das plantas, escrever para os amigos(as), organizar um encontro com pessoas a quem se quer bem podem ser boas idéias;
- Acima de tudo, tente identificar quais as situações de risco para você voltar a fumar, ocasiões nas quais sabe que vai lembrar do cigarro. Procure se preparar para elas e pensar em estratégias para driblar a tentação.
Para manter a decisão de parar de fumar, lembre-se dos motivos que o levaram a esta decisão, celebre as pequenas vitórias e diga a si mesmo(a):
- Vou me concentrar em ser um não fumante hoje;
- Eu controlo minha própria vida e escolhi não fumar;
- Eu parei com o que mais prejudicava minha saúde. Meu coração, meus pulmões e meu organismo em geral estão melhores;
- O ar da minha casa está mais limpo para minha família e amigos porque eu parei de fumar;
- O dinheiro que eu economizar não fumando, gastarei fazendo alguma coisa que eu goste e que seja positiva na minha vida.
Onde encontrar ajuda?
O tratamento está sendo implementado em todo o Estado do Rio de Janeiro. Até o momento, mais de 80 municípios estão aptos a atender nas unidades de saúde. Ao todo, são mais de 400 unidades. Confira abaixo as unidades que tratam no município do Rio de Janeiro.
Em breve iremos divulgar a relação das unidades que tratam dos demais municípios. Até lá, se informe diretamente na secretaria de saúde do seu município.
Arquivos para download:
Clique aqui para acessar as unidades que tratam no município do Rio de Janeiro
Clique aqui para acessar as unidades que tratam no Estado do Rio de Janeiro
Fumo Passivo: porque existe a lei que proíbe fumar em ambientes fechados?
É verdade que mesmo não sendo fumante posso ser prejudicado pela fumaça do cigarro?
Sim, são comprovados os prejuízos à saúde do chamado fumante passivo; quanto mais próximo e constante o contato com a fumaça do cigarro, maior o risco de desenvolver doenças tabaco-relacionadas. Evite ao máximo ficar perto de tabagistas quando estão fumando e saiba que por lei é proibido fumar em locais fechados.
A fumaça do cigarro contém mais de 400 substâncias em quantidades comparáveis com o ato de fumar. Possui 3 vezes mais nicotina, 3 vezes mais monóxido de carbono e 50 vezes mais substâncias cancerígenas. Não por menos, o fumo passivo é a terceira causa de mortes evitáveis no mundo e o maior responsável pela poluição em ambientes fechados.
O(a) fumante passivo pode sofrer mais de 30 doenças, entre elas:
- Câncer de nariz, boca, faringe, pulmão, útero, rins e ureteres, bexiga;
- Crianças com problema de desenvolvimento;
- Irritação de olhos e nariz, alergias, rinite e enfisema;
- Osteoporose, doença cardíaca e vascular;
- Aborto e prematuridade, baixo peso ao nascer e problemas de fertilidade.
Se a fumaça do cigarro já causa isso tudo, imagina ao próprio fumante?
Atenção! Não há um nível seguro de exposição da fumaça do cigarro. A FUMAÇA DO TABACO NÃO SABE LER SINAIS! É proibido fumar em ambientes fechados. Não é questão de liberdade individual. É assunto de Saúde Pública.
Pratique cidadania: você pode colaborar na causa de controle de tabagismo no Brasil.
- Não fumante: mostre estas informações a um parente ou amigo fumante, para que possa conscientiza-lo dos malefícios de fumar e os benefícios de parar de fumar, motivando-o a buscar ajuda.
- Ex-fumante: relate suas experiências. Apoie as campanhas e dissemine as informações.
- Todos: converse com os adolescentes, alertando sobre os perigos do cigarro. Ajude a desestimular o consumo de tabaco nos jovens.
- Fumante: clique em "Serviços" no menu ao lado. Você conhecerá melhor sobre os tipos de dependências, fazer o teste de nível de dependência, conhecer os benefícios e dicas sobre parar de fumar e onde buscar apoio para ajuda-lo.
Links úteis:
ACTBR – Aliança de Controle de Tabaco
Possui um vasto conteúdo sobre as estratégias das indústrias, impactos ambientais, sociais, fumo passivo, jovens, tratamento e muitas outras. Você também pode se cadastrar e tornar-se um membro ativo e colaborar na causa de controle de tabagismo no Brasil.
Programa Nacional de Controle de Tabagismo – INCA
Acesse perguntas e respostas para tirar mais dúvidas sobre o tema
Arquivos para download:
O que você deve saber sobre tabagismo
Conteúdo exclusivo para profissionais de saúde:
DEPENDÊNCIA À NICOTINA: Grupo de transtornos mentais e de comportamento decorrentes do uso de substância psicoativa da CID 10ª revisão (F 17), OMS 1997.
Segundo a Organização Mundial de Saúde:
- Doença crônica transmissível através da propaganda e publicidade;
- Fator de Risco para cerca de 50 doenças;
- Maior causa isolada evitável de mortes precoces em todo o mundo;
- Pandemia;
- Tabagismo passivo é a terceira causa de mortes evitáveis no mundo e o maior responsável pela poluição em ambientes fechados
- TABAGISMO é doença e, como tal, necessita de tratamento;
O mais importante:
Precisamos entender que o fumante não é um sujo, um viciado, um fraco de vontade, um mal educado. Mas alguém que contraiu uma doença, uma dependência e que precisa de apoio e compreensão.
É preciso ter uma postura de empatia e acolhimento.
O programa de tratamento para cessação do Tabagismo:
- Deve ter uma postura de conciliação:
- Estimulando os fumantes a respeitarem as restrições para seu próprio bem estar e das pessoas com quem convivem;
- Orientando os não fumantes a abordar os fumantes com respeito e sem agressividade.
- Não tem como objetivo perseguir fumantes, e sim apoiá-los no processo de cessação de fumar, e consequentemente na preservação da saúde desses;
- Deve procurar envolver fumantes nas suas atividades, ter atitudes agregadoras, não conflitantes, onde predominem o bom-senso e a preocupação com o bem estar comum.
Atualmente existem mais de 400 unidades capacitadas e ajudando milhares de pessoas a deixarem de fumar no nosso estado, representadas pelos seus profissionais de saúde.
Profissionais de saúde como você. Gostaria de fazer parte deste time?
Para implantar o programa de tratamento da sua unidade de saúde, entre em contato com o coordenador de tabagismo do seu município. Ele te ajudará nos trâmites para implantar o programa na unidade, irá capacitá-lo para condução do tratamento e envio de insumos (medicamentos e manuais dos participantes).
Links úteis:
ACTBR – Aliança de Controle de Tabaco
Possui um vasto conteúdo sobre as estratégias das indústrias, impactos ambientais, sociais, fumo passivo, jovens, tratamento e muitas outras.
Programa Nacional de Controle de Tabagismo – INCA
Observatório da Política Nacional de Controle de Tabaco
Campanha Lei Nacional Antifumo – Ambientes fechados 100% livre de tabaco
Dados e documentos
Clique aqui para acessar a seção Dados e documentos. Basta selecionar o agravo para encontrar os documentos relacionados a ele.
Arquivos para download:
Convenção-quadro para o controle do tabaco (CQCT)
Documento do Instituto Nacional de Câncer/Ministério da Saúde
Abordagem e tratamento do fumante
Anamnese clínica para o tratamento do tabagismo
Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas dependência à nicotina
Manual do Coordenador de tratamento
Manual do participante 1: Entender porque se fuma e como isso afeta a saúde
Manual do participante 2: Os primeiros dias sem fumar
Manual do participante 3: Como vencer os obstáculos e permanecer sem fumar
Manual do participante 4: Benefícios obtidos após parar de fumar
Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas: dependência à nicotina
Consenso: abordagem e tratamento ao fumante
Documento de discussão: Controle de Tabagismo no Brasil
Modelo Anamnese - Tratamento Tabagismo
Cartaz da Lei nacional – Ambientes 100% livres de Tabaco
Panfleto da Lei nacional – Ambientes 100% livres de Tabaco
Conteúdo exclusivo para gestores:
NOVO FLUXO DE RELATÓRIOS TRIMESTRAIS DO PROGRAMA DE CONTROLE DE TABAGISMO - 2017
Considerando a alteração do ciclo de estimativas de atendimento do MS/DAF e com o objetivo de garantir a execução adequada de todas as atividades sob a gestão estadual, o Programa Estadual de Controle de Tabagismo/DIVDANT-SVEA/SES/RJ e a Superintendência de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos – SAFIE-SES/RJ definiram conjuntamente um novo fluxo unificado de envio de todas as informações trimestrais relativos ao programa.
Ele abrangerá a prestação de contas do consolidado municipal e suas respectivas unidades com o programa implantado, contendo: os atendimentos realizados aos tabagistas nas unidades nos últimos três meses (anexo 1); listagem atualizada das unidades com oferta de tratamento (anexo 2) e dos profissionais capacitados (anexo 3); estimativas de atendimentos para o próximo trimestre que subsidia a programação, monitoramento e distribuição dos medicamentos e demais insumos; controle da distribuição de medicação aos tabagistas em tratamento e frequentando os grupos de apoio nas unidades de saúde (anexo 4) e mapa de controle de estoque da farmácia central do município (anexo 5).
Os modelos de planilhas (anexos) estão disponibilizados abaixo para download e deverão ser preenchidos e anexados ao formulário disponibilizado trimestralmente. Ao clicar em gravar, será gerado um protocolo de envio automático que servirá como comprovante da ação realizada.
O novo fluxo respeita integralmente o modelo de gestão preconizado pelo PNCT – Programa Nacional de Controle de Tabagismo do MS/INCA utilizado pela gestão estadual e atende ao disposto na Portaria GM/MS N 571/13, que em seu art. 10, inciso II, destaca: “monitorar e avaliar os indicadores e metas do cuidado à pessoa tabagista em nível estadual e informá-los ao gestor federal”.
O envio das informações trimestrais relativos ao ano de 2017 seguirá o cronograma abaixo:
1) Janeiro a Março de 2017: até 31 de Agosto de 2017;
Acesse aqui.
2) Abril a Junho de 2017: até 31 de Agosto de 2017;
Acesse aqui.
3) Julho a Setembro de 2017: até 31 de Outubro de 2017;
Link será disponibilizado em 01/10/2017.
4) Outubro a Dezembro de 2017: até 31 de Janeiro de 2017;
Link será disponibilizado em 01/01/2018.
A fim de não atrasar o envio dos insumos e prejudicar a disponibilidade e o atendimento aos pacientes em tratamento nas unidades, o fluxo da prestação de contas relacionada ao Mapa de Controle de Estoques de Medicamentos do Tabagismo no Município (anexo 5) continuará o mesmo já adotado. Deve ser enviado à coordenação de Gestão de Assistência Farmacêutica/SAFIE até o dia 15 dos meses de janeiro, abril, julho e outubro (primeiro mês de cada trimestre), através do e-mail gestão.farmácia@saude.rj.gov.br ou pelo fax (21) 2333-3958 e, posteriormente, anexado ao formulário trimestral das informações consolidadas do programa até os prazos destacados no cronograma acima.
Em caso de dúvidas sobre os relatórios de gestão e questões técnicas, entre em contato com a Área Técnica do Programa Estadual de Controle de Tabagismo: Tel: (21) 2333-3853 / 3879 ou pelo e-mail tabagismorj@gmail.com.
Dúvidas relacionadas à posição de estoque, liberação, agendamento e retirada de medicamentos e insumos do programa, entre em contato com a SAFIE/RJ: Tel: 2333-3954 / 3958 ou pelo e-mail gestão.farmacia@saude.rj.gov.br.
ARQUIVOS PARA DOWNLOAD:
Anexo 1 - Relatório Trimestral de Atendimentos
Anexo 2 - Lista Atualizada das Unidades com Oferta de Tratamento
Anexo 3 - Lista Atualizada de Profissionais Capacitados
Anexo 4 - Distribuição de Medicação aos Tabagistas em Tratamento nas Unidades
Anexo 5 - Mapa de Controle de Estoque
Unidade - Anexo A - Planilha Unidade Trimestral - Atendimentos Imprimir
Unidade - Anexo A - Planilha Unidade Trimestral - Atendimentos
Unidade - Anexo B - Uso de Medicamentos aos Pacientes na unidade - Imprimir
Unidade - Anexo B - Uso de Medicamentos aos Pacientes na unidade
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MAIS INFORMAÇÕES PARA OS GESTORES
Constituem-se diretrizes para o cuidado às pessoas tabagistas:
I - reconhecimento do tabagismo como fator de risco para diversas doenças crônicas;
II - identificação e acolhimento às pessoas tabagistas em todos os pontos de atenção;
III - apoio terapêutico adequado em todos os pontos de atenção;
IV - articulação de ações Inter setoriais para a promoção da saúde, de forma a apoiar os indivíduos, as famílias e a comunidade na adoção de modos de vida saudáveis;
V - estabelecimento de estratégias para apoio ao autocuidado das pessoas tabagistas, de maneira a garantir sua autonomia e a corresponsabilização dos atores envolvidos, com participação da família e da comunidade; e
VI - formação profissional e educação permanente dos profissionais de saúde para prevenção do tabagismo, identificação e tratamento das pessoas tabagistas, por meio de atividades que visem à aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes dos profissionais de saúde para qualificação do cuidado, de acordo com as diretrizes da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde e com as diretrizes nacionais e/ou locais sobre o cuidado da pessoa tabagista.
São responsabilidades da gestão Municipal e do Distrito Federal:
I - capacitar profissionais, buscando a capacitação de pelo menos 1 (um) profissional de saúde por estabelecimento;
II - estabelecer indicadores e metas de cuidado para avaliação e monitoramento à pessoa tabagista em nível municipal e informá-los aos gestores estadual e federal, conforme sugeridos no Anexo;
III - receber e armazenar medicamentos em local apropriado;
IV - realizar a dispensação dos medicamentos nas unidades básicas de saúde ou conforme organização local;
V - estimular a realização de atividades educativas relativas ao controle e tratamento do tabagismo nas unidades de saúde e em espaços coletivos; e
VI - estimular a realização da abordagem mínima e intensiva e disponibilizar o tratamento medicamentoso sempre que necessário.
São responsabilidades da gestão estadual e do Distrito Federal:
I - capacitar e apoiar os municípios na capacitação dos profissionais;
II - monitorar e avaliar os indicadores e metas do cuidado à pessoa tabagista em nível estadual e informá-los ao gestor federal, conforme sugerido no Anexo;
III - receber e armazenar medicamentos em local apropriado e distribuí-los aos Municípios;
IV - realizar atividades educativas relativas ao controle e tratamento do tabagismo nos estabelecimentos de saúde e em espaços coletivos; e
V - estimular a implantação e implementação do cuidado à pessoa tabagista nos Municípios.
São responsabilidades da gestão federal:
I - apoiar os Municípios e Estados na ampliação dos profissionais capacitados;
II - elaborar materiais de apoio para os processos educativos, com enfoque na abordagem mínima e intensiva e no tratamento medicamentoso;
III - adquirir de maneira centralizada as medicações e distribuí-las aos Estados, Distrito Federal, capitais e Municípios com mais de 500.000 habitantes;
IV - estimular a implantação e implementação do cuidado à pessoa tabagista nos Estados e Municípios; e
V - monitorar e avaliar os indicadores e metas do cuidado à pessoa tabagista em âmbito nacional, de acordo com a sugestão do Anexo.
Define as atribuições gerais dos elementos constitutivos da Rede de Atenção à Saúde do SUS para prevenção e tratamento do tabagismo, nos seguintes termos:
I - Atenção Básica:
a)realizar ações de promoção da saúde e de prevenção do tabagismo de forma intersetorial e com participação popular;
b)identificar as pessoas tabagistas que fazem parte da população sobre sua responsabilidade;
c)realizar a avaliação clínica inicial;
d)prestar assistência terapêutica e acompanhamento individual e/ou em grupo, abrangendo desde a abordagem mínima até a abordagem intensiva, acompanhadas se necessário de tratamento medicamentoso;
e)organizar a realização de consultas e grupos terapêuticos para as pessoas tabagistas;
f)disponibilizar os medicamentos para o tratamento do tabagismo de acordo com a RENAME;
g)diagnosticar e tratar precocemente as possíveis complicações decorrentes do tabagismo; e
h)acionar o Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes ou outra estratégia local, sempre que necessário, para qualificar a atenção prestada.
II - Atenção Especializada Ambulatorial e Hospitalar:
a)realizar a abordagem mínima da pessoa tabagista;
b)iniciar assistência terapêutica, como tratamento oportunístico decorrente do contato com o usuário por outro evento ou patologia;
c)disponibilizar os medicamentos para o tratamento do tabagismo de acordo com a RENAME, quando necessário;
d)orientar o usuário com relação ao retorno à assistência na Atenção Básica para o tratamento do tabagismo, de acordo com diretrizes clínicas do Ministério da Saúde ou estabelecidas localmente; e
e)realizar a contrar referência por escrito ou por meio eletrônico para a Atenção Básica, de acordo com as diretrizes clínicas locais.
III - Apoio diagnóstico e terapêutico:
a)realizar exames complementares ao diagnóstico e tratamento das pessoas tabagistas, de acordo com as diretrizes clínicas disponibilizadas posteriormente pelo Ministério da Saúde ou definidas localmente; e
b)prestar assistência farmacêutica necessária ao tratamento clínico da pessoa tabagista, de acordo com as diretrizes clínicas disponibilizadas posteriormente pelo Ministério da Saúde ou definidas localmente.
IV - Sistema de Informação e Regulação:
a)implementar sistemas de informação que permitam o acompanhamento do cuidado, a gestão de casos e a regulação do acesso aos serviços de atenção especializada, assim como o monitoramento e a avaliação das ações e serviços.
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Programa de Controle de Tabagismo - Estado Rio de Janeiro
Rua México, nº 128 – 4º andar/ Sala 406, Centro - Rio de Janeiro – RJ – CEP 20.031-142
Telefone/Fax: (21) 2333-3853 / 3879
E-mail: tabagismorj@gmail.com
Arquivos para download:
Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco
Portaria nº 571, de 5 de abril de 2013
Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) - Principais dúvidas
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Última atualização em: 17 de agosto de 2016