Governo do Rio de Janeiro Rio Poupa Tempo na Web Governo Aberto RJ
Acessibilidade na Web  Aumentar letra    Diminuir letra    Letra normal
Home Fique por dentro Notícias Notícia
02 de dezembro de 2011
Secretaria de Estado de Saúde faz 771 testes anti-HIV na Central do Brasil


A Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio de Janeiro realizou durante dois dias, 1º e 2 de dezembro, 771 testes rápidos anti-HIV na Central do Brasil como parte da campanha Fique Sabendo, criada pelo Ministério da Saúde. Os técnicos de saúde também tiraram dúvidas sobre AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis, distribuíram preservativos, divulgaram formas de prevenção e os pacientes que receberam diagnóstico de HIV positivo foram encaminhados para unidades de saúde para iniciarem o tratamento. Ao todo, 16 testes deram resultado positivo.

- Ações como esta que fizemos na Central do Brasil mostram que a AIDS não tem cara, cor, idade ou posição social. Apesar de pequenas variações de tendências ao longo dos anos, ela não está restrita a grupos específicos e é fundamental que as pessoas saibam disso e mantenham o cuidado com o uso do preservativo – esclarece o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.

As atividades foram supervisionadas pela Gerência DST/HIV/AIDS, Sangue e Hemoderivados da SES. A campanha contou com a parceira do Fórum ONG AIDS e o apoio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Secretaria Municipal de Saúde, entre outros, e teve como objetivo incentivar a população a realizar, de forma consciente, voluntária e espontânea o teste anti-HIV.

Dia Mundial de Luta Contra a AIDS

A cada ano, diferentes temas são abordados, destacando importantes questões relacionadas à doença. A campanha do Dia Mundial de Luta contra a AIDS deste ano (2011) tem como slogan “A Aids não tem preconceito”. A ideia é chamar a atenção da vulnerabilidade da doença entre jovens gays.

O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS foi instituído pela Assembleia Mundial de Saúde, com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), para relembrar o combate à doença. No Brasil, a data passou a ser comemorada a partir de 1988 por decisão do Ministério da Saúde.

OS NÚMEROS DA DOENÇA NO ESTADO

Mesmo com os avanços tecnológicos, os números da AIDS ainda são preocupantes. Segundo o Ministério da Saúde, até junho de 2011 foram registrados 608.230 casos no país. No Estado do Rio de Janeiro foram notificados 70.656 casos acumulados, desde o início da epidemia, em 1982, até 30 de setembro de 2011. A capital e parte da Região Metropolitana são responsáveis por 85% desses casos.

Homens x Mulheres - Do total dos casos no estado, 67,2% são homens e 32,8% mulheres. A proporção de mulheres aumentou e, nos últimos anos, são notificados menos de dois casos masculinos para cada caso feminino.

Entre os mais jovens, a proporção de mulheres é igual a de homens desde 1999. As taxas de incidência de AIDS são maiores no grupo etário de 30 a 39 anos, tanto em homens quanto em mulheres. Já entre os homens, desde 1998 o número de casos novos em heterossexuais é maior que o de homossexuais. Entretanto, a partir de 2006, nota-se um discreto aumento entre os homossexuais.
Entre 2000 e 2010, há uma estabilização das taxas entre os maiores de 50 anos e nos jovens de 13 a 19 anos de idade. Entre os demais grupos etários verifica-se redução das taxas.

Entre mulheres, a categoria predominante é a heterossexual. O uso de drogas injetáveis é referido como responsável pela infecção em 5% e 2,8% dos casos, respectivamente, em homens e mulheres. Nos menores de 13 anos a principal forma de contaminação é a transmissão de mãe para filho.

Faixa etária - Em relação à faixa etária, 2,3% dos casos são de crianças com até 12 anos de idade, 2% de adolescentes entre 13 e 19 anos, 83,9% de adultos jovens (20 a 49 anos) e 13,8% de adultos com 50 anos ou mais de idade.

As taxas de incidência de AIDS são maiores no grupo etário de 30 a 34 anos e 35 a 39 anos, tanto em homens quanto em mulheres. Nota-se, ao longo do período analisado (2000 a 2010), uma estabilização das taxas entre os maiores de 50 anos e nos jovens de 13 a 19 anos de idade. Entre os demais grupos etários verifica-se redução das taxas.

Mortalidade - A mortalidade por AIDS apresentou tendência de queda até 2005. A taxa ficou estável com cerca de 1.500 óbitos por ano, mas nos últimos anos observamos um pequeno aumento no número de óbitos com uma taxa de 11 óbitos por 100.000 habitantes em 2009.

Nas regiões - Nos últimos anos, as maiores taxas de incidência foram observadas nas regiões Baía de Ilha Grande, na Capital do estado, na região Norte Fluminense e na região Metropolitana I. A Baía da Ilha Grande apresentou a maior taxa do estado em 2010 (26,7 por 100 mil hab) seguida pela capital com uma taxa de 20 casos por 100 mil hab e pelas regiões Norte Fluminense (17,3 por 100 mil hab) e Metropolitana I (16,3 por 100 mil hab). As outras regiões do estado apresentaram tendência de queda nos últimos anos, com exceção da região Médio Paraíba teve um aumento a taxa de 9,9 por 100 mil em 2009 para 13,4 por 100 mil em 2010.
 

Secretaria de saúde
Links interessantes:
PET Rio sem fumo Rio imagem 10 minutos salvam vidas Xô, Zika !!