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27 de outubro de 2014
Secretaria de Saúde capacita agentes municipais para diagnosticar e tratar pacientes com Chikungunya

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro realizou semana passada cursos de capacitação sobre diagnóstico e tratamento de pacientes com a febre Chikungunya. A iniciativa é mais uma ação de enfrentamento ao novo vírus promovida pelo órgão. Com a finalidade de disseminar informações clínicas sobre a doença, inclusive sua diferenciação com a dengue, a oficina foi direcionada para representantes da assistência e vigilância, das secretarias municipais de saúde.

A partir de novembro, uma equipe técnica da Secretaria de Estado de Saúde ainda vai realizar um treinamento itinerante, que circulará por todas as regiões fluminenses para fazer a capacitação de multiplicadores diretamente nos municípios. De janeiro a outubro, a Superintendência Epidemiológica e Ambiental da SES confirmou seis casos da doença no estado do Rio de Janeiro. Todos os casos foram diagnosticados em pessoas com registro de viagem internacional recente para países onde ocorre a transmissão.

De acordo com Alexandre Chieppe, superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental, apesar de não ser uma doença que apresente formas graves como a dengue, a febre por Chikungunya tende a desencadear grandes epidemias. Como o vírus nunca circulou no país, a população não tem imunidade à sua investida, ficando mais exposta ao risco de contaminação.

“O cenário é bastante preocupante porque a experiência de outros países mostrou que a doença gerou uma sobrecarga nos serviços de saúde em situações de epidemia. O que requer toda uma preparação prévia da Secretaria de Estado de Saúde e dos municípios para organizar a rede assistencial de forma que consiga acolher e tratar de forma adequada esses pacientes”, afirma Chieppe.

A doença é originária da África, mas vem se espalhando pelo Caribe e pela América do Sul. O nome foi dado pelo povo Makonde (grupo étnico que vive na Tanzânia e Moçambique), e significa “aquela que deixa encurvada”. O vírus que provoca a febre Chikungunya é transmitido pela picada da fêmea de dois mosquitos, o Aedes aegypti, presente em áreas urbanas, e oAedes albopictus, mais comum em áreas rurais. Este último atua também como vetor da dengue e da febre amarela.

Os sintomas surgem entre dois e 12 dias após a picada do mosquito contaminado com o vírus. O primeiro deles é uma febre repentina acima de 38,5 graus. A principal característica da doença é a forte dor nas articulações, que pode permanecer no corpo até 18 meses após a infecção. Na fase mais aguda, durante a primeira semana, podem aparecer bolhas, descamação da pele, fadiga e, em alguns casos, conjuntivite. Os sinais e sintomas tendem a ser mais intensos em crianças (até 2 anos de idade), gestantes e idosos. Pessoas com doenças crônicas têm mais chance de desenvolver formas graves da doença.

Confira aqui as apresentações do Treinamento para Diagnóstico, Manejo Clínico e Vigilância da Febre do Chikungunya no Estado do Rio de Janeiro – 2014!

Secretaria de saúde
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