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06 de novembro de 2014
HPV: a importância da segunda dose da vacina

HPV: a importância da segunda dose da vacina

A vacina contra o papilomavírus humano (HPV) foi introduzida no Calendário Nacional de Vacinação como uma estratégia de saúde pública com o objetivo de reforçar as atuais ações de prevenção do câncer do colo do útero. A vacinação se iniciou em março deste ano e, até junho, a cobertura vacinal nacional para a 1ª dose foi de 85,67%, com 4.208.478 meninas vacinadas. De acordo com o Programa Nacional de Imunização, um excelente índice. Mas para que a vacina, de fato, seja eficaz é preciso que todas estas meninas recebam a segunda e a terceira dose dela.

Apenas a primeira dose sozinha não protege contra o HPV e, consequentemente, não previne o câncer do colo do útero – terceiro tumor mais frequente na população feminina e terceira causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção: a segunda, seis meses depois da primeira e a terceira, de reforço, cinco anos após a primeira dose. Neste ano, são vacinadas as adolescentes do primeiro grupo, de 11 a 13 anos. Em 2015, a vacina passará a ser oferecida para as adolescentes de 9 a 11 anos e, em 2016, para as meninas a partir dos 9 anos de idade.

A aplicação da segunda dose da vacina contra o HPV se iniciou no dia 1º de setembro. No entanto, ao contrário do que aconteceu com a aplicação da primeira dose, a cobertura está aquém do esperado. A cobertura nacional está, atualmente, em 41,94%, já no Estado do Rio de Janeiro, segundo informações da Secretaria de Estado de Saúde (SES), em apenas 39,64%.

Vacina

Desde 10 de março, quando a imunização passou a ser ofertada gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), 4,5 milhões de meninas receberam a primeira dose, o que representa 92,6% do público-alvo. O SUS oferece a vacina quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos do vírus (6, 11, 16 e 18), com 98% de eficácia. Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo e os subtipos 6 e 11 por 90% das verrugas anogenitais.

Atualmente, a vacina é utilizada como estratégia de saúde pública em mais de 50 países, por meio de programas nacionais de imunização. Estimativas indicam que, até 2013, foram aplicadas cerca de 175 milhões de doses em todo o mundo. A sua segurança é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Prevenção

Tomar a vacina na adolescência é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer do colo do útero. No entanto, a imunização não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais.

O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estimativas da Organização Mundial da Saúde indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18.

Em relação ao câncer de colo do útero, estudos apontam que 270 mil mulheres, no mundo, morrem devido à doença. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 15 mil novos casos.

Saiba mais:

5 fatos importantes que você precisa saber sobre a vacina HPV

Confira o vídeo do Ministério da Saúde que tira as principais dúvidas sobre a vacina contra o HPV

(Com informações do Ministério da Saúde)

Secretaria de saúde
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