Ao som do pancadão nervoso do funk a Secretaria de Estado de Saúde difundi a prevenção contra a Tuberculose e AIDS em bailes temáticos realizados em diversas comunidades do estado. A campanha “Tuberculose e Aids é preciso tratar até o preconceito” é fruto de uma parceria entre a Secretaria e a equipe Furacão 2000. Neste domingo (19), às 18h, o paredão de som comandado por Rômulo Costa esteve na Quadra da Escola de Samba Unidos do Cabuçu (Rua Araújo Leitão, 925), em Lins de Vasconcelos.

– Nesta parceria com a Furacão 2000, é disseminada a importância da prevenção a essas duas doenças através de uma manifestação popular como o funk, que fala diretamente com o público. Com isso, pretendemos gerar uma mobilização usando a música e a cultura como ferramenta de conscientização — explica o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES, Alexandre Chieppe.

Em 2014, foram notificados 13.419 casos de tuberculose no estado do Rio de Janeiro. Doença infectocontagiosa, a tuberculose é causada pelo bacilo de Koch e afeta principalmente os pulmões. Entre os pacientes soropositivos, a prevalência de tuberculose é de 15%. A doença respiratória já é a principal causa de 20% das mortes em pacientes portadores de HIV em todo o país, segundo o Ministério da Saúde.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, estima-se que o Brasil tenha atualmente mais de 655 mil pessoas vivendo com HIV/AIDS. No estado do Rio de Janeiro, entre 1982 e 2012, foram notificados 76.045 casos da doença, com maior incidência na Baixada Fluminense, Norte fluminense e Baixada Litorânea. As maiores proporções de casos estão concentradas na faixa de 20 a 49 anos.