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Secretário Sérgio Côrtes acompanha trabalho de contenção de hepatite A em Mangaratiba
14 de maio de 2012
Secretário Sérgio Côrtes acompanha trabalho de contenção de hepatite A em Mangaratiba

O secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes, visitou o município de Mangaratiba na manhã deste domingo, 13 de maio, para acompanhar os trabalhos do Estado e Prefeitura no intuito de conter o surto de hepatite A na cidade. Côrtes esteve na Rua da Palha, uma das localidades com mais casos da doença, no Centro da cidade e no Hospital Municipal Victor de Souza Breves, onde havia uma paciente sendo atendida com suspeita de hepatite A. Até o momento, foram notificados 144 casos da doença.

Desde a semana passada, a Secretaria de Estado de Saúde atua com técnicos no local. Dez mil frascos de hipoclorito já foram enviados à secretaria Municipal de Saúde.

- O que nós vimos foi uma resposta eficiente da Prefeitura, atuando junto com a Cedae para identificar as fontes alternativas, que tinham um alto índice de coliformes fecais. Houve uma estratégia de comunicação adequada, a Prefeitura foi a rua ouvir a população e orientá-la - destacou Côrtes.

O secretário reiterou que não há necessidade de vacinação na cidade e que o protocolo do Ministério da Saúde está sendo rigorosamente seguido no local.

- O Governo do Estado nos deu todo o apoio. Estamos o tempo todo em contato com a Secretaria de Saude e com a Cedae. Colocamos a prefeitura toda na rua atuando nas áreas afetadas e já foram distribuídos 150 mil litros d'água a população - afirmou o prefeito de mangaratiba Evandro Capixaba.

Análise da água - Desde sábado, Mangaratiba está contando com um laboratório móvel para análise de água. A medida visa evitar que a evolução do surto de Hepatite A no município se alastre. O laboratório móvel fica em um caminhão da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e vai complementar os exames que já vêm sendo realizados pelo Laboratório Central Noel Nutels, do Governo do Estado, analisando a qualidade da água em diversas localidades da cidade. A unidade vai funcionar integrando o trabalho de técnicos da Secretaria de Estado de Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde e da Funasa.

Mangaratiba tem, ao todo, 37 mil habitantes e é o município menos populoso de sua microrregião. Até o momento, a área afetada é o primeiro distrito, onde residem 15 mil pessoas. Segundo o Superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da SES-RJ, Alexandre Chieppe, a situação da Hepatite A em Mangaratiba inspira cuidados.

- A situação é preocupante. Por isso estamos aqui com uma equipe grande para avaliar e monitorar a situação. Não dá para afirmar que o pico de transmissão da doença já passou, então, a situação é de alerta. É possível que surjam mais casos. Vamos monitorar dia após dia. Também orientamos as pessoas para evitar a contaminação intradomiciliar. O material informativo e educativo já está sendo distribuído pela prefeitura - esclareceu Chieppe.

Orientações à população – O fundamental é que a população esteja atenta à origem da água que consome, bebendo apenas água potável e utilizando cloro na desinfecção da água e alimentos. A SES-RJ recomendou que seja evitado o uso da água de três fontes suspeitas na cidade: fonte do Golfinho, a próxima ao Hotel Mendonça e a da Rodovia Rio-Santos.

Saiba mais - A Hepatite A é uma doença contagiosa causada pelo vírus A (VHA). Também é conhecida como “hepatite infecciosa”. A transmissão dos vírus da hepatite A ocorre pela via fecal-oral, sendo as fezes a via básica de contaminação da água, de alimentos e de tudo que possa ser infectante por via oral. Entre os mais frequentes sintomas estão: cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Quando surgem, costumam aparecer de 15 a 45 dias após a infecção. O diagnóstico da doença é realizado por exame de sangue. Após a confirmação, o profissional de saúde indica o tratamento mais adequado, de acordo com o estado do paciente. Na maioria dos casos, a hepatite A é uma doença de caráter benigno. Em menos de 1% dos casos ela causa insuficiência hepática aguda grave e pode ser fulminante.
 

Secretaria de saúde
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