02 de março de 2016
País investiga 4.222 casos suspeitos de microcefalia
O Ministério da Saúde e os estados investigam 4.222 casos suspeitos de microcefalia em todo o país. Isso representa 71,5% dos casos notificados. O novo boletim divulgado nesta terça-feira (1/3) pelo Ministério da Saúde (MS) aponta, também, que 1.046 notificações já foram descartadas e 641 confirmadas para microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita. Ao todo, 5.909 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 27 de fevereiro.
Estão em investigação todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.
Ao todo, foram notificados 139 óbitos por microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto (natimorto) ou durante a gestação (abortamento ou natimorto). Destes, 31 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 96 continuam em investigação e 12 já foram descartados.
Do total de casos de microcefalia confirmados, 82 foram notificados por critério laboratorial específico para o vírus Zika. No entanto, esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. O Ministério da Saúde considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês, cujo diagnóstico final foi de microcefalia.