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08 de abril de 2016
Um em cada cinco brasileiros consome doces em excesso

Um em cada cinco brasileiros consome doces em excesso

Um em cada cinco brasileiros consome doces em excesso, cinco vezes ou mais na semana. O índice é ainda maior entre os jovens: 28,5% da população de 18 a 24 anos possui alimentação com excesso de açúcar. Nessa faixa etária, 30% também costuma beber refrigerantes diariamente. Diante do avanço de crônicas no país, em especial o diabetes, estes números da pesquisa Vigital 2015 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) preocupam.

O diabetes atinge atualmente 7,4% da população adulta do país, acima dos 5,5% registrados em 2006. A doença é mais frequente nas mulheres (7,8%) que nos homens (6,9%) e se torna mais comum com o avanço da idade. Entre as cidades, o Rio de Janeiro apresentou o maior índice (8,8%), seguido de Porto Alegre (8,7%) e Campo Grande (7,9%). Palmas (3,9%) apresenta o menor percentual de população adulta com diagnóstico de diabetes, junto com São Luís (4,4%), Boa Vista (4,6%) e Macapá (4,6%).

Mas apesar do avanço do diabetes no país, o número de internações devido a complicações da doença reduziu 11,5% nos últimos cinco anos. Em 2015, foram 67,1 internações por 100 mil habitantes contra 75,9 por 100 habitantes em 2010. Ano passado, foram registradas 137,4 mil internações por agravos da doença no SUS, a um custo de R$ 92 milhões. Esse é resultado de políticas voltadas à melhoria do atendimento na Atenção Básica e expansão do acesso à medicamentos.

A mortalidade prematura (pessoas com menos de 70 anos) também caiu entre 2000 e 2013, acompanhando a tendência em relação ao óbito por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) nessa faixa etária que reduziu 2,5% ao ano no período. Esse índice está acima da meta estipulada pelo Ministério da Saúde, que era de queda de 2% ao ano. Mas ainda é alto o número de pessoas que morrem por causa do diabetes no Brasil, foram registradas 58.017 óbitos em 2013.

Pé diabético

A complicação mais frequente da doença, o chamado “pé diabético”, ocorre quando uma área machucada ou infeccionada nos pés desenvolve feridas. Cerca de 20% das internações por diabetes deve-se a lesões nos membros inferiores e 85% das amputações não traumáticas são precedidas de feridas. Para reduzir esses índices, o Ministério da Saúde lançou o Manual do Pé Diabético para orientar profissionais de saúde na assistência ao paciente.

Cuidados simples, como a procura diária nos pés de feridas, bolhas ou áreas avermelhadas, bem como observar a presença de dormência e até mesmo orientações quanto ao tipo de sapato utilizar, são importantes no diagnóstico e assistência adequada e podem evitar uma futura complicação ou mesmo a amputação. Essas e outras medidas estão presentes no documento que será disponibilizado para as equipes de Atenção Básica e de outras unidades de saúde.

Vigitel

O Vigitel monitora fatores de risco para doenças crônicas, atualmente responsáveis por 72% dos óbitos no país. Foram entrevistados por telefone 54 mil adultos (18 anos ou mais) que vivem nas capitais brasileiras.

Secretaria de saúde
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