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17 de dezembro de 2012
Programa Estadual de Transplantes passa a contar com aeronave para transporte de órgãos

Programa Estadual de Transplantes passa a contar com aeronave para transporte de órgãos

Acaba de chegar o novo investimento da secretaria de Estado de Saúde. Adquirido por licitação por R$ 8 milhões, o helicóptero vai atender demanda crescente por transporte de órgãos no Rio de Janeiro. Batendo recorde atrás de recorde, o Programa Estadual de Transplantes tem demandando cada vez mais, já que alguns órgãos precisam cruzar o estado em menos de uma hora para chegar ao seu destino e salvar vidas. Até agora, já foram captadas 212 doações de órgãos em 2012, quase o dobro do ano passado.

A árdua espera por um transplante de órgãos é uma realidade para mais de 23 mil brasileiros, dos quais cerca de 1.600 vivem no Rio de Janeiro. Ocupando a lanterna no país na área de doação de órgãos até 2010, o estado registrou nos últimos dois anos o maior avanço nacional, pulando para a atual 3º posição no ranking. O resultado é fruto de várias ações que tiveram início com a criação do Programa Estadual de Transplantes (PET).

- Segundo dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), o Rio de Janeiro triplicou a relação de doadores. Em uma medição feita por milhão de habitantes, o estado passou, em 2010, de 5,1 para 15, em 2012, número acima da média brasileira, atualmente em 12,8 doadores por milhão de habitantes. A importância deste recorde está nas centenas de vidas que foram salvas por meio dos transplantes realizados – explica o coordenador do PET, Rodrigo Sarlo.

Para 2013 – Entre as medidas que devem assegurar o avanço do Rio de Janeiro na área de transplantes estão a adequação do Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (IECAC) para fazer transplantes de rins, pâncreas e coração; a criação dos polos de captação de órgãos, que vão atuar em todas as regiões do estado no intuito de intensificar as captações com a identificação de possíveis doadores e otimizar o processo da doação, desde a notificação até a cirurgia de captação; a criação do primeiro banco de multitecidos para ossos, córneas e pele do país e a unidade de avaliação e preparo de pacientes para transplantes, para garantir que as pessoas na fila de transplantes estejam com os exames em dia e, portanto, aptos a receber o órgão assim que um doador surgir.

Recomeço – O enfermeiro Marcos Antonio dos Santos, 31 anos, passou por dois transplantes de rim. No primeiro, em 1999, o órgão foi rejeitado e após um ano, ele precisou retornar às sessões de diálise três vezes por semana, 4 horas por dia. Em julho de 2011, Marcos passou pelo segundo transplante e hoje comemora a qualidade de vida reconquistada.

- Há 12 anos convivo com a realidade de quem aguarda por um transplante e percebo que hoje as informações são mais transparentes e os pacientes contam com uma assistência maior tanto na fase de pré-transplante até o pós-transplante. Ter recebido um rim me trouxe novamente a possibilidade de ter uma vida normal e feliz – conta Marcos, que hoje trabalha com pacientes que passam por transplante de coração em um hospital no município do Rio.

(Foto: Salvador Scofano)

Secretaria de saúde
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