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29 de janeiro de 2013
Hanseníase: prevenção e tratamento adequado são fundamentais

A hanseníase é uma doença infecciosa que atinge a pele e os nervos, afetando braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz, podendo causar deformações visíveis em casos mais graves. A transmissão acontece com a convivência próxima e prolongada. Os bacilos são eliminados pela pessoa doente, principalmente por meio da respiração.

Os sintomas mais comuns são manchas brancas, vermelhas ou marrons em qualquer parte do corpo, com alteração da sensibilidade, caroços, algumas vezes avermelhados e doloridos, perda de sensibilidade ao calor, à dor e ao tato, febre, edemas e dores nas juntas. A hanseníase é uma doença curável, mas o início do tratamento – o tratamento é longo, pode durar de seis meses a um ano, e é oferecido pelo SUS – pode demorar porque a manifestação dos primeiros sintomas acontece de 2 anos a 5 anos após o contágio.

Em 2012, foram detectados quase 29 mil casos novos de hanseníase no país, dos quais 1.936 em menores de 15 anos. A orientação do Ministério da Saúde é para as equipes do Programa Saúde na Família examinarem os familiares destes menores diagnosticados com a doença. Se tem uma criança com hanseníase, provavelmente tem algum familiar com a doença ainda não identificada, já que quando a pessoa é identificada e começa o tratamento ela para de transmitir quase imediatamente.

O Brasil é o segundo país do mundo com maior número de casos de hanseníase, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 2011, o país registrou cerca de 34 mil novos casos da doença, número inferior apenas aos 127 mil casos na Índia, que tem uma população cinco vezes maior. A situação do Brasil é alarmante, justamente porque há muitos registros da doença em crianças e adolescentes com menos de 15 anos.

De acordo com o Ministério da Saúde, os casos de hanseníase diminuíram 26% entre 2001 e 2011. No entanto, a queda da doença no resto do mundo foi muito mais acentuada, já que, segundo a OMS, em um período de seis anos (entre 2004 e 2010) houve uma redução de 40% nos casos da doença em todo o mundo. Para reduzir essas estatísticas é preciso intensificar ações na prevenção e no tratamento da doença.

(Com informações da Agência Brasil)

Secretaria de saúde
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