13 de outubro de 2016
Horário de verão: relógio adiantado e prevenção intensificada

Um domingo parecendo mais longo, uma segunda-feira com mais dificuldade para sair da cama. Assim será o início da próxima semana. O motivo: o início do horário de verão, que começa no dia 16 de outubro nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Nestas regiões os relógios será adiantados em uma hora e assim ficarão até o dia até o dia 19 de fevereiro de 2017, quando termina o horário de verão.
O objetivo da medida, adotada no Brasil desde 1931, é proporcionar uma economia de energia para o país, com menor consumo no horário de pico (entre 18h e 21h), pelo aproveitamento maior da luminosidade natural. Com isso, o uso de energia gerada por termelétricas pode ser evitado, reduzindo o custo da geração de eletricidade. O horário de verão vem sendo adotado sempre nesta época do ano, quando os dias são mais longos por causa da posição da terra em relação ao sol.
Estes dias mais longos anunciam a aproximação do verão. Não por acaso, é a estação que dá nome ao novo horário, mesmo ele começando quando ainda é primavera. Isso significa que, assim como é preciso redobrar a atenção com a sobrecarga do sistema elétrico do país, é preciso, também, atenção redobrada com outros perigos típicos do verão: dengue, chikungunya e zika.
Afinal, a alternância de altas temperaturas com chuvas, que caracteriza os meses mais quentes do ano, compõe o ambiente ideal para o desenvolvimento das larvas e para a reprodução do Aedes aegypti, mosquito transmissor das três doenças. Portanto, este é o momento de intensificar as medidas de prevenção e combate ao mosquito.
Claro que as medidas de prevenção devem fazer parte da rotina durante todo o ano, já que o risco da dengue, da chikungunya e da zika não está restrito a uma única estação ou época do ano. Mas como os casos das doenças são mais numerosos nos meses de calor é preciso intensificar as ações de identificação e eliminação de possíveis focos de Aedes aegypti neste período.
Para fazer sua parte serão necessários apenas 10 minutos por semana. Parece pouco, mas este intervalo é determinado pelo ciclo de vida do mosquito transmissor da dengue. Como este ciclo leva, do ovo até a fase adulta, cerca de 7 a 10 dias, se a verificação e eliminação dos criadouros forem realizadas uma vez por semana, será possível evitar o nascimento de novos mosquitos.