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24 de outubro de 2016
Região das Américas completa 25 anos sem poliomielite

Região das Américas completa 25 anos sem poliomielite

As Américas comemoram 25 anos sem casos de poliovírus selvagem na região. O último caso foi detectado em 23 de agosto de 1991, no Peru. Os esforços dos países, com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), para vacinar as crianças e manter altas coberturas de vacinação, assim como uma vigilância epidemiológica contínua para detectar o vírus de forma precoce, têm sido medidas importantes para a eliminação da doença e manutenção da região livre da poliomielite.

Enquanto em 1975 foram registrados quase 6 mil casos da doença na região, em 1991 foram detectados os últimos seis casos. Três anos depois, em 1994, foi declarada a eliminação da poliomielite na região. Desde então, não houve casos de crianças com paralisia em decorrência da enfermidade nas Américas.

A poliomielite é uma doença altamente contagiosa, causada por um vírus que invade o sistema nervoso e pode causar paralisia em questão de horas. Afeta principalmente as crianças menores de 5 anos. Não existe cura para a doença, entretanto ela pode ser prevenida. Quando administrada diversas vezes, a vacina contra a poliomielite confere proteção para toda a vida. Mais de 15 milhões de pessoas em todo o mundo que hoje podem caminhar poderiam ter sofrido com paralisia sem a vacinação.

Em nível global, o mundo está muito próximo de alcançar a meta de erradicação da doença. Atualmente, existem menos casos registrados em todo o mundo que em qualquer momento da história. Apenas 27 casos de poliovírus foram reportados até o último dia 11 de outubro, em comparação com os 51 casos no mesmo período do ano passado. Três países detectaram casos de poliomielite: Paquistão, Afeganistão e Nigéria.

Um grande processo de coordenação global conhecido como “a mudança” ou “switch” ocorreu em abril deste ano, quando 155 países e territórios deram mais um passo para a erradicação da doença. O “switch” consistiu na retirada da vacina contra a poliomielite oral trivalente, que protegia contra os três tipos de vírus da poliomielite, e substituição por outra bivalente, que protege contra dois tipos de vírus, dado que o poliovírus tipo 2 foi erradicado. Esse processo permitirá reforçar a imunidade das pessoas vacinadas contra os tipos restantes de poliovírus e reduzir o risco de casos de poliomielite causados pela vacina tipo 2.

Nas Américas os esforços se concentrarão em garantir que, a cada ano, mais de 95% das crianças menores de 1 ano estejam vacinadas contra a poliomielite em cada município dos países do continente, assim como em fortalecer a vigilância dos casos de paralisia flácida aguda e em cumprir com as exigências do Plano Estratégico para a erradicação da poliomielite, além da fase final, que fornece o necessário para que o mundo esteja livre da doença em 2018.

A poliomielite foi a segunda doença evitável por vacinação a ser eliminada das Américas (1994) e precedeu a eliminação da rubéola e da síndrome da rubéola congênita (2015) e, neste ano, a eliminação do sarampo.

Secretaria de saúde
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