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23 de janeiro de 2017
Sobrepeso afeta quase metade da população de países da América Latina

Sobrepeso afeta quase metade da população de países da América Latina

A obesidade e o sobrepeso vêm aumentando em toda a América Latina e Caribe, com um impacto maior nas mulheres e uma tendência de crescimento nas crianças. É isto que aponta o novo relatório Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional na América Latina e Caribe, feito em conjunto pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e pela Organização Pan-americana de Saúde (OPAS).

De acordo com o documento, 360 milhões de pessoas na América Latina e no Caribe estão com sobrepeso, o que representa 58% da população. Em relação às crianças, 7,2% das menores de cinco anos estão com sobrepeso, o que representa um total de 3,9 milhões de crianças.

Já a obesidade afeta a 140 milhões de pessoas, 23% da população regional. O aumento da obesidade impacta de maneira desproporcionada as mulheres: em mais de 20 países da América Latina e Caribe, a taxa de obesidade feminina é 10% maior que a dos homens.

O Panorama aponta que um dos fatores que explica o aumento da obesidade e o sobrepeso é a mudança nos padrões alimentares. O crescimento econômico, o aumento da urbanização, a renda média das pessoas e a aproximação da região aos mercados internacionais reduziram o consumo de pratos tradicionais e aumentou o consumo de produtos ultraprocessados, um problema que afeta principalmente as áreas e os países que são importadores desses alimentos.

Para mudar esse quadro, a FAO e a OPAS sugerem promover sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis que unam agricultura, alimentação, nutrição e saúde. Os países devem fomentar a produção sustentável de alimentos frescos, seguros e nutritivos, garantindo a oferta, a diversidade e o acesso aos mesmos, principalmente da população mais vulnerável. Isso deve ser complementado com educação nutricional e advertências para os consumidores sobre a composição nutricional dos alimentos ricos em açúcar, gordura e sal.

Segundo a diretora da OPAS, Carissa F. Etienne, a região enfrenta uma dupla carga da má nutrição que deve ser combatida com uma alimentação balanceada que inclua alimentos frescos, saudáveis, nutritivos e produzidos de forma sustentável. Além disso, é preciso abordar os principais fatores sociais que determinam a má nutrição, como a falta de acesso a alimentos saudáveis, à água e saneamento, serviços de educação e saúde e programas de proteção social, entre outros.

Secretaria de saúde
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