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23 de janeiro de 2017
Hanseníase é tema de curso do Ministério da Saúde e UNA-SUS


No mês em que é celebrado o Dia Mundial de Combate à Hanseníase (31/01), o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria Executiva da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), oferece o curso online Hanseníase na Atenção Básica. A capacitação pretende preparar os profissionais para atuarem no controle da transmissão da hanseníase e diminuir as incapacidades causadas pela doença. O público-alvo são os trabalhadores da saúde de todo país, mas o curso é livre para demais interessados. A formação possui carga horária de 45 horas e é dividida em três unidades: vigilância; diagnóstico; e acompanhamento da hanseníase na Atenção Básica.

O curso é dinâmico e utiliza metodologia diversificada. Além dos casos clínicos, bastante utilizados nos cursos da UNA-SUS, são oferecidas vídeo-aulas com explicações de especialistas sobre o tema, além de vídeos de apoio com dramatizações que tratam do tema da vídeo-aula. São também utilizados hipertextos, caixas de ajuda e glossário para que se possa aprofundar os conhecimentos de termos técnicos.

As matriculas já estão abertas. Para saber mais e se matricular, acesse aqui a página do curso. O início é imediato.

Hanseníase

A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, causada pela bactéria Mycobacterium leaprae, que tem atração por pele e nervos, podendo causar atrofias e áreas de insensibilidade. Caso a bactéria atinja o nervo, pode causar incapacidades muitas vezes irreversíveis. A transmissão se dá pelas vias aéreas, por meio do contato entre uma pessoa infectada com uma saudável suscetível.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), foram registrados mais de 213 mil casos de hanseníase em 2014 em todo o mundo. Aproximadamente 94% desse total foram detectados em apenas 13 países e o Brasil é um deles. Os dados da OMS mostram ainda que Brasil, Índia e Indonésia juntos, são responsáveis por 81% dos casos da doença em todo o mundo.

Endêmica no Brasil, a hanseníase ainda é um problema de saúde pública e está no rol das doenças negligenciadas. Apesar disso, o último balanço sobre a doença – divulgado em 2015 - trouxe resultados positivos. A análise de 2003 a 2013 mostrou que o número de novos casos no país caiu 40%. As taxas de prevalência da doença em dez anos caíram em 68% e o percentual de cura aumentou para 80 %.

Em abril de 2016 a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou uma estratégia global para acabar com a hanseníase. Até 2020, o objetivo é reduzir a zero o número de crianças diagnosticadas com lepra e outras deformidades físicas associadas ao problema e diminuir o ritmo de novos diagnósticos para menos de um para cada um milhão de pessoas.

Secretaria de saúde
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