Governo do Rio de Janeiro Rio Poupa Tempo na Web Governo Aberto RJ
Acessibilidade na Web  Aumentar letra    Diminuir letra    Letra normal
Home Fique por dentro Notícias Notícia
02 de fevereiro de 2017
OMS busca ampliar produção pública de vacina contra influenza em caso de pandemias

OMS busca ampliar produção pública de vacina contra influenza em caso de pandemias

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está trabalhando para que instituições públicas sejam capazes de fornecer vacinas contra influenza para o mundo em caso de possíveis pandemias. O Brasil, maior produtor global desses imunobiológicos na esfera pública, é um dos que está se desenvolvendo para atender também à demanda internacional.

Atualmente, o país produz 88% do consumo nacional. A intenção é que neste ano produza 100% e, posteriormente, passe a enviar as vacinas para outros países. Por isso, a Representação da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil fez um estudo para diagnosticar a sustentabilidade da produção brasileira.

A OPAS/OMS apontou no estudo que, para o país ser um dos fornecedores mundiais, é necessário ampliar a própria capacidade produtiva; realizar pesquisas para aumentar o rendimento da vacina; capacitar profissionais para trabalhar na produção de imunobiológicos; modernizar equipamentos e ampliar a capacidade de análise laboratorial. O trabalho foi coordenado pelo consultor nacional de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Saúde da OPAS/OMS Brasil, Felipe Carvalho.

Produção de vacinas

A produção da vacina contra influenza começa a partir do mês de setembro, quando a OMS dá autorização para que os laboratórios o fabriquem. Isso acontece porque todos os anos é necessário avaliar quais as cepas (tipo) do vírus que mais circularam no hemisfério sul, no ano anterior. Após essa autorização, os laboratórios levam em torno de seis meses para produzir a vacina que será disponibilizada à população.

A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais e também podendo causar pandemias. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto à boca, aos olhos e ao nariz.

A vacinação é a medida mais eficaz para a prevenção da influenza grave e de suas complicações. Entre outras importantes medidas preventivas estão lavar as mãos, evitar locais fechados e muito cheios, e buscar orientação médica em caso de início súbito de febre alta, tosse (geralmente seca), dores musculares, nas articulações, cabeça e garganta, desconforto grave e corrimento nasal.

Secretaria de saúde
Links interessantes:
PET Rio sem fumo Rio imagem 10 minutos salvam vidas Xô, Zika !!