Governo do Rio de Janeiro Rio Poupa Tempo na Web Governo Aberto RJ
Acessibilidade na Web  Aumentar letra    Diminuir letra    Letra normal
Home Fique por dentro Notícias Notícia
10 de fevereiro de 2017
Infecção pelo HPV aumenta risco de transmissão da AIDS

Infecção pelo HPV aumenta risco de transmissão da AIDS

Cerca de 500 mil mulheres são diagnosticadas anualmente com câncer do colo de útero. Metade dessas pacientes morrem por causa da doença. Os números são do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), que alerta que entre a população dos países em desenvolvimento, há um grupo ainda mais vulnerável — o de mulheres vivendo com HIV, que têm até cinco vezes mais chances de desenvolver a patologia do que as que não têm o vírus.

Pessoas com sistemas imunológicos saudáveis têm grande probabilidade de eliminar a infecção pelo HPV ao longo do tempo. No entanto, as mulheres vivendo com HIV geralmente têm as defesas de seu organismo fragilizadas — o que dificulta a cura do HPV. O UNAIDS alerta que a infecção pelo papilomavírus aumenta significativamente o risco de transmissão do HIV, tanto para homens quanto para mulheres. Por isso, o programa da ONU pede o investimento internacional em educação sobre saúde, na vacinação de meninas adolescentes contra o HPV e em serviços de testagem.

Estratégias de saúde pública também devem incluir aconselhamento e disponibilização de tratamento, quando necessário. O UNAIDS acredita que as iniciativas já existentes para combater o HIV poderiam desempenhar um papel vital na expansão da prevenção do câncer do colo de útero. A agência da ONU lembrou que a maioria dos casos de câncer do colo de útero são causados pelo papilomavírus humano (HPV). O tumor é o segundo mais comum entre mulheres de nações em desenvolvimento.

Vacinação contra HPV

No Brasil, a vacina contra o HPV está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas e meninos. A vacina disponibilizada é a quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos do vírus HPV (6, 11, 16 e 18), com 98% de eficácia para quem segue corretamente o esquema vacinal. A vacina pode prevenir os cânceres do colo do útero, vulva, vagina, pênis, ânus e orofaringe.

A vacina já estava disponível para meninas de 9 a 13 anos, mas a partir deste ano podem se vacinar também meninas que chegaram aos 14 anos sem tomar a vacina ou que não completaram as duas doses indicadas. A vacinação de meninos também começou este ano. Garotos de 9 a 13 anos já podem se vacinar. Gradativamente esta faixa etária será ampliada e até 2020 serão incluídos os meninos com 9 anos até 13 anos.

Secretaria de saúde
Links interessantes:
PET Rio sem fumo Rio imagem 10 minutos salvam vidas Xô, Zika !!