10 de maio de 2017
Gripe: gestantes devem se proteger tomando a vacina
A gestação é um momento único e especial. São muitas as mudanças no corpo e algumas alterações naturais no organismo podem favorecer a queda da imunidade da grávida. Isso pode favorecer a ocorrência de infecções como a gripe. E, justamente por a mulher estar com a imunidade mais baixa, uma infecção pelo vírus da influenza pode causar complicações como, por exemplo, insuficiência respiratória grave.
Mas, se você ou alguma mulher próxima a você está grávida, calma, não há motivo para pânico! Apesar da possiblidade de contrair o vírus da influenza com a mudança da estação, as gestantes podem ficar tranquilas porque que está disponível até 26 de maio a vacina da gripe para as grávidas no Sistema Único de Saúde. A vacinação contra influenza é realizada em dose única e tem validade por um ano.
O Ministério da Saúde e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) recomendam a vacinação contra a influenza para todas as gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto) na campanha de vacinação. A vacinação das gestantes é considerada prioritária pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pois beneficia a mãe e o bebê, particularmente, os menores de seis meses de idade, que não podem receber a vacina. É importante destacar que a vacina influenza é segura e não contem substâncias que possam causar danos para o bebê na barriga da mãe.
Influenza
A gripe é uma infecção aguda que afeta o sistema respiratório causada pelo vírus da influenza. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos. Se você entrar em contato com superfícies recém-contaminadas e levar o agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz, corre o risco de pegar a doença.
Campanha de vacinação
Nesta campanha, além de gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto), serão vacinados indivíduos com 60 anos ou mais de idade crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores da saúde, povos indígenas, grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.