11 de maio de 2017
Estudo aponta que desnutrição pode agravar leishmaniose
Em novo estudo, publicado na revista internacional Scientific Reports, pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e da Universidade Nacional da Colômbia descrevem mecanismos que ajudam a compreender como a desnutrição proteica é um fator de risco conhecido para o desenvolvimento da leishmaniose visceral. Segundo os pesquisadores, desnutrição afeta a resposta imune frente a infecções e, entre as diferentes formas de desnutrição, a carência de proteínas na dieta é uma das formas mais prejudiciais.
O trabalho detalha alterações da desnutrição proteica sobre o timo, órgão de maturação das células de defesa conhecidas como linfócitos T, o que pode prejudicar a resposta imune ao parasito Leishmania infantum, causador da doença. A investigação é liderada pelo Laboratório de Pesquisas em Leishmaniose do IOC em parceria com o Grupo de Investigação em Hormônios da Universidade da Colômbia, com a colaboração do Laboratório de Pesquisas sobre o Timo do IOC/Fiocruz.
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