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21 de junho de 2013
Atletas encaram preparação final para Festival de Lutas Contra o Crack

De um lado, o crack. Do outro, 36 lutadores profissionais guiados por um ideal. O combate faz parte do Festival de Lutas Contra o Crack, que acontece neste domingo (23) no Tijuca Tênis Clube, a partir das 10h. O evento é uma ação do Governo do Estado, que tem como objetivo utilizar o esporte para conscientizar sobre os riscos da droga. Para conseguir ingressos basta trocar um quilo de alimento não perecível no próprio clube até sábado (22), das 11h às 17h. À frente da organização está Murilo Bustamante. O ex-lutador foi o primeiro brasileiro campeão no UFC e proprietário da Brazilian Top Team, de onde saíram atletas de ponta como Rodrigo Minotauro, Rogério Minotouro, Ricardo Arona, Paulo Filho e Rousimar Toquinho. Após muitas conquistas no Judô e no Jiu-Jitsu, Léo Leite se prepara para um novo começo. Aos 35 anos, ele agora se prepara para estrear no MMA e conta a expectativa pela sua participação no evento. Ambos contaram como está a expectativa.


Como surgiu a ideia do Festival de Lutas Contra o Crack?

Murilo Bustamente - Como todos sabem, o crack é um problema social que atinge todo o Brasil. Nossa intenção é - em parceria com o Governo do Rio - usar o esporte, mais precisamente a luta marcial, para tentar atrair jovens e adolescentes para a prática esportiva. Através desse evento, procuramos trazer o maior número de lutas para que os jovens, inclusive de projetos sociais e comunidades, possam ter contato com a arte marcial. A luta é muito benéfica porque disciplina o atleta. O praticante precisa ter uma vida saudável. Com isso, ajuda a criar um afastamento à droga.

Copa das Confederações, Copa do Mundo de Futebol e Olimpíadas. Com a sequência de grandes eventos, a cidade do Rio de Janeiro está respirando muito esporte. O que você acha de fazer essa relação entre esporte e saúde nesse momento?

Murilo Bustamente - O Rio de Janeiro é uma cidade em evidência. E o brasileiros vão muito bem nas artes marciais. Atualmente, o país tem vários campeões mundiais de MMA, Jiu-Jitsu e outras modalidades. Trazer o esporte para esta campanha foi uma união perfeita. O crack é um problema recente, que cresce progressivamente. É preciso combatê-lo com afinco, mobilizando toda a sociedade para esta causa.

Você já tinha participado de algum outro evento de lutas associado a uma causa tão nobre?

Léo Leite - Esta será a minha primeira luta de MMA. Eu estou feliz com a estreia. O fato de ser um evento com uma causa nobre como esta, é lógico, um incentivo a mais. O crack é uma das piores drogas da atualidade, que destrói várias famílias. E nada melhor que o esporte para tirar os jovens desse caminho das drogas.

Depois de já construir uma carreira vitoriosa no judô e no Jiu-Jitsu, como vai ser agora encarar uma estreia em outra modalidade?

Léo Leite - Eu gosto de dizer que estou passando por uma evolução. Comecei no Judô, com 4 anos de idade, e mais tarde cheguei à seleção brasileira. Em 1997, fui para o Jiu-Jitsu para complementar minha preparação, e acabei conquistando o título de Campeão sul-americano peso e absoluto. Agora migrei para o MMA e estou gostando muito.

Você tem algum ídolo no MMA? Como você avalia a expansão do esporte atualmente?

Léo Leite - Sempre gostei de MMA e acompanho o esporte com interesse. Gostava muito do Murilo Bustamante e do Renzo Gracie, por serem mais técnicos. Hoje em dia, há vários ídolos brasileiros:


Anderson Silva, Victor Belbort, José Alves, Rodrigo Minotauro, Cigano, Shogun, entre outros. Algumas lutas geram uma comoção pública que só pode ser comparada ao futebol.

Qual a expectativa para a luta de domingo?

Léo Leite - Meu adversário será o Rodolfo “Mutante” de Souza. Um atleta grande, com 2m de altura. Vai ser difícil o confronto com ele (risos). Mutante é da luta livre, usa bem os chutes e as pernas. Tenho que tomar cuidado para não ser surpreendido lá na hora.

Secretaria de saúde
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