Governo do Rio de Janeiro Rio Poupa Tempo na Web Governo Aberto RJ
Acessibilidade na Web  Aumentar letra    Diminuir letra    Letra normal
Home Fique por dentro Notícias Notícia
17 de julho de 2013
JMJ: Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde começa a operar

JMJ: Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde começa a operar

Criado para dar respostas rápidas a possíveis ocorrências durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (CIOCS) começou a operar esta semana. Formado por 30 representantes das secretarias municipais e estaduais de Saúde, Corpo de Bombeiros, Ministério da Saúde e Fiocruz, o grupo tem como base o Centro Integrado de Comando e Controle do Rio de Janeiro, na Praça Onze; e está atuando de forma operacional, realizando busca ativa nas unidades de saúde para monitorar aspectos relacionados à identificação de doenças, verificando as notificações, o perfil e o número de atendimentos durante o período da Semana Missionária e da JMJ.

Durante os eventos em Copacabana e Guaratiba, o CIOCS vai funcionar em horários especiais, das 12h às 0h. Já o Laboratório Central Noel Nutels (Lacen) funcionará 24 horas durante todos os dias da Jornada, recebendo amostras biológicas, assim como a Fiocruz.

— Se a equipe verificar que uma localidade está recebendo casos de doenças relacionadas à ingestão de água contaminada, por exemplo, o grupo aciona a Vigilância Sanitária Municipal para ir ao local, recolher amostras da água, fazer testes e proceder de forma a evitar que outras pessoas bebam aquele produto — explica o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.

Resposta rápida para surtos - O mesmo acontece caso seja verificado um surto. Equipes de Vigilância Epidemiólogica irão ao local identificar os doentes, além das pessoas com quem eles tiveram contato, e tomarão as medidas necessárias para que o problema não se alastre ainda mais. O trabalho será feito pelo Grupo de Ação e Resposta Rápida, integrado por profissionais da Vigilância Epidemiológica e Ambiental da SES, que também vai apoiar os municípios em caráter complementar. Caberá a essa equipe, disponível 24 horas, avaliar e adotar as medidas iniciais de controle de um surto, de uma epidemia e mesmo de algum desastre ambiental que envolva risco à saúde.

— Precisamos ficar em alerta porque está vindo gente de muitos lugares do mundo. Por isso é tão importante o monitoramento com relação a doenças que não existem no país e outras que podem voltar a existir — comenta Chieppe.

Lista de doenças – Para ajudar no diagnóstico de doenças inusitadas, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde do Estado do Rio de Janeiro (CIEVS-RJ) fez um levantamento das principais doenças circulantes no Brasil e no mundo e reuniu as informações em duas listas. A primeira reúne as principais doenças presentes nos estados brasileiros e a segunda aponta as doenças mais comuns que circulam no mundo. De acordo com Chieppe, as duas listas foram repassadas à rede de saúde.

O levantamento inclui doenças já erradicadas no Brasil ou com poucos registros nos últimos anos — como poliomielite, cólera e sarampo — e outras enfermidades ainda sem notificação no país, como chikungunya, por exemplo, transmitida pelo aedes aegypti, comum na Indonésia, Índia, Filipinas, Papua-Nova Guiné, no Gabão e no Iêmen. Outra preocupação é o H7N9, novo vírus da gripe, proveniente dos países da Ásia.

— O controle será feito através dos sintomas. Muitas doenças começam com febre e, dependendo da origem do paciente, fazemos o teste específico para alguma doença circulante no local. Esse é o grande desafio: descobrir de onde as pessoas vêm e preparar o serviço de saúde para estar alerta para identificar essas enfermidades — alerta Chieppe.

Vigilância sindrômica - Na última sexta-feira, dia 12/07, cerca de 80 profissionais de saúde do estado, governo federal e município participaram de uma capacitação no Centro Estadual de Pesquisa do Envelhecimento sobre vigilância sindrômica, estratégia que será utilizada durante a JMJ para aumentar a sensibilidade destes profissionais para detecção de casos suspeitos de doenças inusitadas, e casos de contaminação por material biológico. A ideia é que os participantes repliquem os conhecimentos adquiridos para suas equipes.

Vale ressaltar que todas as unidades de saúde do estado funcionam normalmente durante a Jornada Mundial da Juventude e estarão disponíveis para o atendimento de pacientes, de acordo com suas especialidades. O endereço de cada unidade do Estado está disponível no site da Secretaria de Estado de Saúde (www.saude.rj.gov.br).

Secretaria de saúde
Links interessantes:
PET Rio sem fumo Rio imagem 10 minutos salvam vidas Xô, Zika !!