Estamos na primavera, mas os dias mais quentes já anunciam a aproximação do verão e, com ele, de um perigo. Na verdade três: dengue, zika e chikungunya. Isso porque a alternância de altas temperaturas com chuvas, que caracteriza os meses mais quentes do ano, compõe o ambiente ideal para o desenvolvimento das larvas e para a reprodução do Aedes aegypti, mosquito transmissor das três doenças.

Portanto, este é o momento de intensificar as medidas de prevenção e combate ao mosquito. Para isso, informação é fundamental! E aí a escola e os estudantes são aliados importantes. “A escola é onde a gente recebe informação sobre tudo. Quanto mais informação melhor e, se for informação sobre saúde então, ainda mais importante”, diz Milene Gonçalves, aluna do 2º ano do Colégio Estadual Julia Kubitschek.

“É muito importante trazer para a escola informações sobre o combate ao mosquito porque os estudantes também devem fazer a parte deles. Aqui na escola, se vir, por exemplo, um copo no chão que possa acumular água, e também em casa”, destaca Júlia Szelazek, aluna do 3º ano do colégio.

Milene e Júlia participaram um mutirão de informação e conscientização contra o Aedes aegypti nesta sexta-feira (27/10) realizado pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) como parte da Semana Nacional de Mobilização da Educação, Assistência Social e Saúde no combate ao mosquito, iniciada pelo Ministério da Saúde. A atividade contou com a presença do personagem Dezinho.

“Uma atividade de entretenimento, que traz para cá um personagem, chama muito mais atenção, desperte o interesse da gente. As informações ficam na cabeça e a gente termina levando para casa, passando adiante”, destaca Diogo de Oliveira Silva, aluno do 1º ano.

Maria Letícia Saldanha, aluna do 3º ano concorda. “Quando se promove uma atividade assim os adolescentes se sentem mais motivados a buscar informação e passar adiante e isso é fundamental no combate ao mosquito”, opina.

Considerando que o Julia Kubitschek oferece o ensino normal, as informações têm um alcance ainda normal. Como destacou a diretora da escola, Carmem Costa, a ideia é que os alunos levam estas informações não só para suas casas, mas também para as crianças com as quais já atuam em estágios ou atuaram no futuro.

“Esta parceria saúde/educação é de suma importância. Afinal, prevenir também é educar. Nossos alunos vão ser multiplicadores e levarão as informações recebidas aqui para as comunidades onde vivem. Em uma ação como esta, a saúde ganha, o estado ganha, a população ganha”, ressalta a diretora.